terça-feira, 16 de novembro de 2010

ACUPUNTURA EM PEQUENOS ANIMAIS




Definição:


A acupuntura pode ser definida (acus = agulha e punctura = punção) como a inserção de agulhas nos pontos exatamente pré-estabelecidos (cananies) especificamente sobre o corpo do indivíduo a curar para produzir uma reação fisiológica específica.
A Medicina Veterinária tem catalogados 32 pontos simples e 40 bilaterais, isso quer dizer 112 pontos selecionadas possíveis de se usar em Animais Pequenos. Cada ponto de acupuntura tem uma ou várias funções quando é estimulado. Sobre combinar com outro ponto, os resultados são produzidos por modificar a ação do órgão a tratar. Mas a seleção inadequada dos acupontos pode anular ou piorar os sintomas clínicos a tratar.


Apresentação:

Durante muito tempo, as doenças degenerativas crônicas ou produtoras do dor crônica eram de pouca incidência de tratamento. Por fatores econômicos, porque o paciente manteve um escasso ou nenhum contato com o proprietário ou por falta de preocupação ou desconhecimento do sofrimento dos mascotes, para estes casos, a solução bem comum destas patologias era a eutanásia.

Mas os avanços da nutrição e da Geriatria em Medicina Veterinária fizeram com que os mascotes vivam muitos mais anos. Portanto, os estados geriátricos debilitantes são apresentados em qualidade e não em quantidade como anos atrás.

Algo que havia acontecido com o animal jovem traumatizado, com as degenerações neurológicas ou disfunções fisiológicas, ou com as deformações congênitas que podem causar dor aguda ou crônica. Sempre eram tratados de forma não satisfatória, com procedimentos medicamentosos e/ou cirúrgicos.
Para estes tipos de situações é que surge a Acupuntura na Medicina Veterinária, como uma nova maneira de tratamento.


Aplicações da Acupuntura na Medicina Veterinária:

As patologias sobre as quais a acupuntura veterinária pode agir, são várias, mas existe uma quantidade delas que são as que têm difusão maior. É certo que por sua cronicidade e tipo de demonstração, oferecem a esta terapia alternativa um lugar afamado. Dentro desta assembléia de patologias, achamos aquelas que se apresentam tanto com dor aguda como crônica.
Do mesmo modo, outro grupo de patologias pode surgir como conseqüência de doenças metabólicas ou imunológicas de curso crônico, que não necessariamente apresentam dor.


Patologias mais comuns tratadas em Medicina Veterinária:

* Alívio da dor
* Paralisias e Paresias dos membros anteriores e posteriores
* Afecções motoras dos membros anteriores e posteriores
* Indução de respostas nervosas autônomicas
* Analgesia na dor aguda e crônica
* Patologias dérmicas
* Granulomas por lambida
* Afecções do trato gastrointestinal
* Afecções músculo - esqueléticas degenerativas ou senis
* Afecções da coluna vertebral
* Síndromes de mal absorção e / ou Síndrome de mal assimilativo
* Estimulação do trabalho de parto
* Síndrome de Insuficiência renal
* Doença respiratória crônica





Ana Rosa Figueira de Castro



PARVOVIROSE, ESTA DOENÇA MATA !



O que é?

Parvovirose é uma doença virótica potencialmente grave em cães.
O vírus é conhecido oficialmente por parvovirus canino.  A doença foi observada, pela primeira vez, em 1978 e houve uma grande epidemia, quando morreram cães de todas as idades.

O vírus sofreu "adaptaçoes" ao longo do tempo, e outras cepas do vírus apareceram desde então. Acredita-se que a parvovirus canino seja uma mutação do vírus do parvovírus felino, que provoca a panleucopenia felina.
O grupo de parvovírus é grande, quase todos os mamíferos tem o "seu próprio parvovírus" - incluindo humanos. Entretanto, e felizmente, cada vírus é específico para a espécie animal que ele irá infectar, ou seja, o parvovírus canino nunca irá infectar um homem.

Os vírus, em geral, possuem um envoltório de lipídeos que protege o seu DNA (ou RNA). Entretanto, o parvovírus possui um envoltório estritamente proteico e é isso que o torna extremamente resistente no meio ambiente, inclusive a ação de desinfetantes.
Quais os sinais da parvovirose canina?

Depois de até 10 dias que o cão, não imunizado, entra em contato com o vírus, os sintomas aparecem.
Este vírus causa dano extremo ao trato intestinal, causando a descamação das células que revestem o intestino. Isso pode deixar o paciente propenso a infecções bacterianas secundárias. A maioria dos cães afetados tem entre 60 dias e 6 meses de idade, período que compreende a fase em que a vacina múltipla está sendo dada.

Os sinais intestinais são:

  • Letargia
  • Vômitos
  • Perda de apetite
  • Diarréia - geralmente sanguinolenta, e muitoooooo mau cheirosa (possui cheiro característico de infecção pelo parvovirus)
  • Intussuscepção intestinal - é a invaginação do intestino sobre ele mesmo. É uma emergência!
  • Febre

O início dos sinais clínicos, geralmente, é súbito.

Embora seja uma manifestação clínica menos comum, pode ocorrer grave inflamação e necrose (morte celular), do músculo cardíaco (miocardite). Os sinais cardíacos são:

  • Morte súbita
  • Choro, dificuldade respiratória, respiração ofegante
  • Extrema depressão
  • Fraqueza
  • Falta de apetite
  • Batimento cardíaco irregular


Os cães que sobrevivem a esta manifestação da parvovirose podem apresentar cicatriz no músculo cardíaco.


Como é transmitida?

O parvovírus canino é altamente contagioso. É transmitido através do contato direto cachorro-cachorro, do contato do cão com fezes contaminadas, do contato do cão com ambiente e pessoas "sujas" com o parvovírus canino.

O vírus facilmente contamina superfícies do canil, das tigelas de água e comida, coleiras, mãos e roupas de pessoas que manipulam os cães infectados. É resistente ao calor, umidade, frio e secagem, e pode sobreviver no ambiente por longos períodos de tempo. Mesmo pequenas quantidades de fezes contendo parvovírus pode servir como reservatórios ambientais do vírus e infectar outros cães que vêm para o ambiente infectado. Este vírus é facilmente transmitido de um lugar para outro, através dos pelos ou patas de cães contaminados ou através de gaiolas, sapatos ou outros objetos.


Viram como é importante não ir a uma clínica veterinária, desnecessariamente, quando se tem um filhotinho?
Precisa vaciná-lo? Chame o veterinário a sua casa, ANTES dele começar o seu dia de trabalho.

Como diagnosticar um cão com parvovirose?

Infecções gastrointestinais não raro acometem filhotes. Entretanto, a diarreia provocada pelo parvovírus parece ter características bem típicas - um veterinário clínico experiente será capaz de fazer o diagnostico baseado na clínica.
Para confirmar o diagnóstico através de exames laboratoriais, pode-se utilizar a dosagem de IgM para o parvovírus canino.


Como prevenir?

A primeira prevenção consiste em promover o aleitamento natural dos filhotes. O colostro materno fornece  uma imunidade imediata, porém, temporária. Os anticorpos maternos contra a parvovirose, no organismo do filhote, irão durar por, aproximadamente, 14 semanas, em níveis decrescentes.

No entanto, os anticorpos maternos são uma faca de dois gumes, pois protegem o cão contra a doença no início da vida, mas também bloqueiam a imunização ativa (vacinação). Por isso, é importante iniciar a vacinação quando o nível de anticorpos maternos estiver baixo. Aqui, iniciamos a vacinação com 9-10 semanas de idade. 

Vacinação, como dito, é a segunda maneira mais importante de proteger um filhotinho. Trinta anos depois da primeira epidemia canina de parvovirose, é raríssimoooooo encontrar cães adultos afetados pelo parvovírus por 2 razões: a maioria já está naturalmente imunizada, ou pelas vacinas, ou pela imunização natural, promovida pelo ambiente.

Há comprovação científica suficiente que demonstra que, após a dose de reforço, com 1 ano de idade, a vacina contra parvovirose provê imunidade de, no mínimo, 3 anos. Outros artigos mais recentes já sugerem imunidade vitalícia.  Não há nenhum artigo científico que comprove ou sustente a melhor eficácia da vacinação anual contra a parvovirose.

Evitar contato com cães contaminados e aglomerações caninas é importantíssimo para quem quer evitar trazer o parvovírus para casa. Recentemente, li o relato de uma criadora que perdeu uma ninhada inteira de frenchies contaminados pelo herpes virus, provavelmente trazido por seu outro frenchie (saudável, portador) de uma exposição cinófila. Portanto, quem tem filhotes em casa, deve MESMO manter os outros cães reservados, evitar visitantes e manter um altíssimo padrão de higiene.


Existe tratamento?

O tratamento é de suporte, ou seja, apenas para tratar os problemas causados pelo parvovírus até que o sistema imunológico do cão consiga eliminar o vírus. Por isso, a utilização de antibióticos que tratam a infecção intestinal secundária é comum, fluidoterapia para evitar a desidratação, medicação para controle de vômitos, etc.

Embora o prognóstico seja reservado, principalmente para cães muito novinhos, quanto mais cedo o cão for internado, maiores as chances de que ele se recupere. Tratamento domiciliar não é uma boa idéia a menos que você seja Médico Veterinário.

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

DESDE QUE OS CONHECI PERDI HORAS DE SONO ...

                                  Cadela Ellen e filhotes do Canil Serra da Bocaina                                                                                 




Desde que os conheci, perdi horas de sono, sapatos, papéis importantes, vasilhas, fios, livros.... Perdi a liberdade de deixar minhas coisas espalhadas por onde quisesse. Perdi tempo limpando sujeiras pela casa, no sofá, na cama. Desde que os conheci, perdi a voz repetindo por centenas de vezes “não pode!”. Perdi a paciência, repreendi, xinguei, eduquei. Desde que os conheci perdi a hora de sair me justificando para eles que logo voltaria. Perdi também a liberdade de receber qualquer pessoa em casa, pois para entrar é obrigatório que goste de cachorros.

Desde que os conheci, perdi a paz de sair de casa e passei a me preocupar com o tempo que passava fora, a sentir o coração apertado ao ir trabalhar e a me culpar por sair para o lazer sem levá-los. Quem tem um cachorro, sabe exatamente do que estou falando. Só que no meu caso, todas a emoções foram multiplicadas por três.

Na dor angustiante de perder uma grande companheira, a Lua, uma cadelinha que ficou ao meu lado por 11 anos, assumi a responsabilidade de adotar três filhotes. Amor por animais sempre senti, mas a princípio os adotei para minimizar o vazio gigantesco da partida de minha grande amiga. Pois bem, os três chegaram bagunçando a minha casa toda novinha, mordendo e roendo móveis, espalhando xixi por todo o canto. Mesmo com todos os contras, os prós foram maiores. Eram três bolinhas peludas, carinhosas e carentes. 

Meus novos bebês pediam atenção praticamente durante todo o dia. Os gastos iniciais com vacinas e veterinários não estavam calculados, mas vamos lá. Os gastos com a reposição de tudo que estragaram também não foram planejados, mas paciência.... Os olhinhos fixos aos meus, em vigilância constante de meus passos, foram a prova do que eu já imaginava: represento tudo na vida deles. Além de amor incondicional, devotam enorme confiança no que ofereço e faço, sem jamais questionarem a procedência do que dou para comer, beber ou brincar. Mais que amor, idolatria. Com isso, também me ensinaram. Nunca fui tão importante em minha vida. Mesmo no caso da Lua ou da Kika, minhas primeiras cachorras, pois na casa de meus pais eu era só mais uma. Agora eu sou realmente tudo para esses pequenos e adoráveis seres. Claro que tem meu marido, mas me sinto a mãe desses filhotes, que retribuem com um amor incondicional que filho algum conseguiria ter.

Desde que os conheci, já não conto o valor do que destroem, mas a alegria de vê-los crescendo. Desde que os conheci, tenho a certeza de que pagaria o preço que fosse para vê-los felizes. Desde que os conheci, descobri em mim uma capacidade enorme de amar e de abrir mão de qualquer objeto, me preocupando apenas se aquilo que mastigaram pode fazer mal. O que estragaram, compro de novo, contanto que estejam bem. Se você não gosta ou não tem um cachorro, não sabe o que está perdendo. Não faz nem ideia....




Ana Rosa Figueira

A PONTE DO ARCO- ÍRIS





Neste lado do paraíso existe um lugar chamado Ponte do Arco-Íris.

Quando um animal morre, aqueles que foram especialmente queridos por alguém, vai para a Ponte do Arco-Íris.


Lá existem campos e colinas para todos os nossos amigos especiais, pois assim eles podem correr e brincar juntos. Lá existe abundância de comida, água, e raios de sol, e nossos amigos estão sempre aquecidos e confortáveis.


Todos os animais que já ficaram doentes e velhinhos estão renovados com saúde e vigor; aqueles que foram machucados ou mutilados estão perfeitos e fortes novamente, exatamente como nós nos lembramos deles nos nossos sonhos, dos dias que já se foram.


Os animais estão felizes e alegres, exceto por uma coisinha: Cada um deles sente saudades de alguém muito especial, alguém que foi deixado para trás. 


Todos eles correm e brincam juntos, mas chega um dia quando um deles para de repente e olha fixo na distância. Seus olhos brilhantes estão atentos; seu corpo impaciente começa a tremer levemente. De repente, ele se separa do grupo, voando por sobre a grama verde, mais e mais rápido.

Você foi visto e quando você e seu amigo especial finalmente se encontrarem ficarão unidos num reencontro de alegria, para nunca mais se separar. Os beijos de felicidade vão chover na sua face; suas mãos vão novamente acariciar tão amada cabecinha, e você vai olhar mais uma vez dentro daqueles olhos cheios de confiança, que ha muito tempo haviam partido da sua vida, mas que nunca haviam se ausentado do seu coração.

Então vocês, juntos, cruzarão a ponte do Arco-Íris!



Autor desconhecido

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O SISTEMA IMUNOLÓGICO E AS VACINAÇÕES




A IMUNIDADE



O sistema imune é a primeira linha de defesa contra invasores que adentram nosso organismo e de nossos animais. Os invasores podem ser vírus, bactérias, parasitas (verme do coração, giárdia, ácaros, fungos) substâncias tóxicas, células cancerígenas, agentes traumáticos, etc. A primeira linha de trabalho do sistema imune é de identificar o que é “próprio” do organismo e o que é “estranho” ao organismo. O que é estranho deve ser atacado, o que é próprio deve ser conservado e adequado. Este SISTEMA é formado por glândulas e órgãos (linfonodos, timo, baço, medula óssea, fígado), células (leucócitos) e substâncias químicas que funcionam de forma conjunta e harmônica. Algumas células elaboram substâncias tóxicas que matam o invasor por oxidação, outras promovem a identificação na membrana da célula que deve ser atacada por outras células e outras ainda estimulam uma resposta inflamatória com o intuito de atrapalhar ou liquidar a ação do invasor.

A imunidade está dividida didaticamente em dois grupos:

1- Imunidade Humoral – desenvolvida pelos anticorpos

2- Imunidade Mediada por Células – efetuada por linfócitos T, macrófagos, células killer, células de memória, etc.

O sistema imune nunca usa somente uma dessas partes na resposta à invasão. Existe uma comunicação entre várias células, anticorpos e substâncias químicas. Como resultado deste evento “holístico” harmônico, mantém-se a sanidade do organismo, livre de invasores ou não.

Os anticorpos todos conhecem, são famosos e quase sempre citados como heróis da resposta imune; são passíveis de serem medidos em exames bioquímicos e levam toda a fama. Já as células de memória, desconhecidas ou pouco comentadas quando se quer explicar algo sobre imunidade, merecem aqui uma explicação especial e definitiva do seu papel no sistema imune. Estas células são responsáveis por guardar a informação referente, por exemplo, a um determinado vírus que entra em contato com o organismo num determinado momento, seja por contato direto, seja através de vacinação. São células de vida longa. Se anos mais tarde, este mesmo indivíduo for exposto novamente ao mesmo vírus, estas células de memória rapidamente retornam ao plasma sanguíneo e secretam anticorpos contra o tal vírus. Não existem, atualmente, formas de se medirem as quantidades destas células. Isto significa, na prática, que o fato de não haverem anticorpos para um determinado vírus, num determinado momento, não necessariamente quer dizer que não há imunidade específica contra ele. Não há razões para o sistema imune produzir anticorpos contra um invasor eternamente, se esse invasor não está mais presente. As células de memória aguardam nos recessos do sistema imune, sinais de que o invasor voltou e só então, imediatamente autorizam o aumento da produção de anticorpos específicos contra o invasor.



AGORA PODEMOS FALAR DE VACINAÇÃO!


Você já pensou em porque os nossos amigos peludos têm que tomar vacinas todos os anos e nós humanos não? A imunologia moderna reconhece, já há alguns anos, que a imunidade conferida pelo contato com os vírus é longa ou ainda, por toda a vida. Não há requerimento imunológico para revacinar anualmente, nem a nós, nem a eles. Entende-se que após a vacinação na infância ou após o contato com o vírus infectante, o sistema imune encontra-se adequadamente estimulado e as células de memória podem ser “acordadas” assim que houver novo contato com o vírus. È essencial notar que o mecanismo de proteção imunitário num animal vacinado é muito diferente da imunidade de um animal não vacinado. Os anticorpos e as células de memória estão presentes em animais vacinados e são capazes de limitar ou prevenir a infecção, já nos não vacinados ou que não tenham se infectado anteriormente, não há presença nem de anticorpos, nem de células de memória. Portanto, a imunidade humoral e a imunidade celular, ligada às células de memória, são estimuladas em minutos ou horas quando um animal vacinado é infectado ( resposta anamnésica) enquanto pode levar dias ou semanas para ser estimulada em animais não vacinados (resposta primária).



COMPLICAÇÕES VACINAIS


Então podem perguntar “não seria bom então revacinar todos os anos para estimular a produção de anticorpos?”. Até poderia ser se as vacinas fossem produtos inócuos, ou seja, que não trouxessem nenhum tipo de reação adversa a curto, médio e longo prazo. Mas isso não é o que acontece. Esses efeitos adversos têm até um nome: VACINOSES. Estas complicações pós-vacinais podem ser de 2 tipos :Complicações Imunológicas e não imunológicas. Falemos um pouquinho de cada uma delas.

As complicações imunológicas abrangem desde as imediatas tipo edema de face, chock hipotensivo, febre, dispnéia (dificuldade respiratória) e diarréia em cães; prurido facial (coceira), salivação, dispnéia e colapso cardio-respiratório em gatos, até anemias hemolítica auto-imunes, reações de hipersensibilidade, sintomas neurológicos, uveítes (olho azul) e outras.

As complicações não imunológicas podem ser locais (dor, eritema, edema, irritação e abcessos) estando normalmente associadas aos componentes vacinais como proteínas estranhas provenientes de culturas celulares, adjuvantes e conservantes vacinais; granulomas, abcessos e sarcomas (tumores malignos), principalmente em gatos. Também se pode observar abortos, infecções neonatais, doenças induzidas por vacinação ( a própria doença que a vacina deveria proteger), poliartrites, paralisias, encefalomielite, osteodistrofia hipertrófica, degeneração cerebelar, miocardites, hipo e hipertireoidismo e outras.

Temos visto em nossos consultórios cada vez mais casos de alergias, dermatites, convulsões, problemas comportamentais, doenças auto-imunes e cânceres no nosso dia a dia em comparação à 20 anos atrás e isto faz com que reavaliemos nossos protocolos vacinais, a alimentação indicada aos nossos pacientes e o abuso do uso de medicamentos como antibióticos e corticóides.


E COMO VACINAR?


Vacinar um mesmo animal menos vezes reduz o risco de reações adversas e também diminui os custos do cuidador. Vários trabalhos científicos demonstram que não há benefício em revacinar anualmente animais contra parvovirose, cinomose e adenovirose em um período de sete anos quando comparado com animais que foram vacinados quando filhotes e depois desafiados aos sete anos de vida. Ambos os grupos estavam protegidos contra o desafio. O mesmo se aplica aos gatos com respeito às vacinas de Panleucopenia e Calicivirose. Desta forma, as revacinações devem ser feitas apenas para as doenças que realmente necessitam de reforços ou como no caso da raiva, são exigidas pela legislação local. Existem algumas vacinas utilizadas rotineiramente em clínicas veterinárias que sequer deveriam ser indicadas pois são doenças que não possuem importância clínica, respondem prontamente à tratamentos simples ou tem atuação curta e o próprio organismo se encarrega de eliminá-las sem a necessidade de intervenção médica. Quando não há evidências reais da eficácia da vacina e há riscos referentes a efeitos colaterais com sua utilização, não devem ser indicadas. Exemplos disto são as vacinas de giárdia, coronavirose e adenovírus tipo 1 onde existe uma mínima evidência da eficácia e/ou quando os riscos de efeitos colaterais são maiores que os benefícios.
Não estou defendendo a não utilização de vacinas e sim utilizá-las de forma racional. Cada caso é um caso. Individualizar cada protocolo, levando em consideração o estilo de vida, os hábitos, o estado de saúde, o status imunológico, a idade, os riscos de exposição a doença e as possibilidades de reações adversas é o melhor caminho. NÃO HÁ PROGRAMA PADRÃO DE VACINAÇÃO PARA TODOS. Não tenha dúvida de que o médico veterinário é o único profissional capacitado para criar um protocolo específico de vacinação em cada caso. Balconistas de agropecuárias não estão aptos a avaliar nenhum dos itens anteriormente descritos. Abra os olhos!


Por Dra. Carmem Cocca
Médica Veterinária Integrativa

EXCESSO DE REFORÇOS VACINAIS EM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

O texto que segue é um capítulo da minha monografia de conclusão do Curso de Especialização em Homeopatia e refere-se aos excessos de reforços vacinais utilizados por veterinários em todo o mundo, inclusive por mim até muito pouco tempo atrás.

É importante frizar que as informações as quais temos acesso, enquanto cursamos a graduação, são restritas, egoístas e viciadas. Não nos oferecem alternativas, possibilidades ou visões diferenciadas quando o assunto é vacinação. As verdades são maquiadas conforme os interesses comerciais de grandes laboratórios que financiam as pesquisas estimulando o consumo em massa e favorecendo a desinformação.

A medicina transformou-se em um grande e rentável negócio. Diversas Associações Veterinárias em todo o mundo, há anos, vem preconizando reforços vacinais com intervalos superiores a 3 anos, 7 anos e em muitos casos sem nenhum reforço após as primovacinações. É chegada a hora da classe veterinária se posicionar com relação às evidências de novas pesquisas na área de imunologia veterinária e repensarem seus protocolos vacinais.

A política, a tradição, o bem estar econômico de veterinários e de empresas farmacêuticas não devem ser um fator na toma de decisões médicas. Torna-se imprescindível hoje em medicina, reduzir-se as incertezas e riscos, melhorar a eficiência,a viabilidade, os custos e a segurança dos procedimentos médicos. 

Precedentes históricos, crenças e interesses devem ser substituídos por pesquisas científicas na área médica com o intuito de criar-se um elo entre a boa ciência e a boa prática clínica. Para isso é importante a participação do usuário( no caso da veterinária, do proprietário do nosso paciente) na tomada de decisão relacionada ao tratamento e profilaxia das doenças...VAMOS REPENSAR, DESFAZER ANTIGOS PARADIGMAS, CRIAR NOVAS POSSIBILIDADES.


ESTE TEXTO É UMA COMPLEMENTAÇÃO AO JÁ PUBLICADO " ESTAMOS VACINANDO DEMAIS?" NESTE MESMO BLOG. HAVERÃO OUTROS TEXTOS REFERENTES AO MESMO ASSUNTO E DIRIGIDOS AOS CUIDADORES DE ANIMAIS REALMENTE PREOCUPADOS COM O BEM ESTAR E A SAÚDE DE SEUS AMIGOS PELUDOS.


CAPÍTULO 9


PROFILAXIA VACINAL E VACINOSE

A vacinação consiste na utilização do agente causador da doença, seja de forma atenuada (vírus vivos), inativada (vírus morto) ou ainda por produtos derivados de toxinas bacterianas (bacterinas), introduzidos no organismo sob a forma parenteral (injetável) na maioria das vezes, ou por administração oral ou nasal. A finalidade do uso de tais produtos é de provocar no organismo que a recebe, uma imunização ativa artificial (PUSTIGLIONE, 1993).

O produto utilizado na vacinação encontra-se não dinamizado e ainda utiliza muitos agentes preservativos e adjuvantes (alumínio, thimerosol e formaldeído, entre outros), assim como antibióticos e proteínas estranhas anexadas ao produto após passagem por células embrionárias de galinha, patos, macacos e outros (MOTTA et all, 2003).

A segurança, a necessidade e a eficácia das vacinas comerciais e seus protocolos de utilização, vem sendo questionados há muitos anos por alopatas e homeopatas em todo o mundo, seja em medicina humana, seja em medicina veterinária.
Segundo Burnett, homeopata francês que criou o termo, vacinose seria uma doença crônica decorrente de vacinação (apud TEIXEIRA, 2003). Outra descrição mais completa seria a do Doutor Pitcairn, quando enfatiza a ação da energia vital na dinâmica da vacinose:
[...] distúrbio da força vital em decorrência de vacinação e que resulta em alterações mentais, emocionais e físicas que podem em alguns casos, estabelecer uma condição permanente [...] a vacinação também tem a habilidade de bloquear a resposta ao remédio constitucional, obstaculizando a cura de um medicamento adequadamente eleito, segundo a totalidade dos sintomas (PITCAIRN, 2007b, pg 03).

Em sua prática clínica, refere haver um significante número de casos que não reagem adequadamente ao medicamento no caminho da cura, devido ao estabelecimento de doença crônica (miasma crônico) decorrente de vacinação e alega ser o processo de modificação laboratorial à que o agente é submetido na fabricação da vacina, assim como a utilização de preservativos, adjuvantes e antibióticos, os grandes responsáveis pela conversão de uma doença aguda em crônica, neste caso chamada vacinose (PITCAIRN, 2007b).

Pitcairn ainda sugere que em decorrência de vacinações repetidas, doenças agudas como Cinomose mudaram sua forma de apresentação aguda para crônica.
O médico veterinário Don Hamilton, no artigo intitulado “Vaccinations in Veterinary Medicine: Dogs and Cats” também sugere, que vacinas protegem contra doenças agudas, não prevenindo a doença, mas mudando a forma da doença para uma doença crônica. Exemplifica tal fato citando a Doença Inflamatória Intestinal ou Inflammatory Bowel Disease (IBD) em gatos, como uma doença auto-imune intestinal responsável por um estado crônico de diarréia e por vezes vômitos, como resultado da vacinação contra Panleucopenia, cuja sintomatologia mais evidente seria uma má função do trato digestivo, de progressão rápida. Neste caso, além da má função intestinal, com diarréia e vômito, comum a Panleucopenia e ao IBD, faz correlação também entre os baixos níveis de leucócitos encontrados na Panleucopenia e a imunodeficiência encontrada na Leucemia Felina e na Imunodeficiência Felina. Similar conexão tem sido proposta entre Cinomose Canina, Tosse dos Canis e Parvovirose canina já que a Cinomose apresenta tanto sintomas respiratórios como a tosse crônica da Tosse dos Canis, como diarréia severa e vômitos, presente na Parvovirose. Outra conexão importante seria entre as parvoviroses canina e felina (panleucopenia), sugerindo um incremento na vacinação de parvovírus canino nas últimas duas décadas em contraste com a mais longa história de vacinação contra Panleucopenia. Finalmente, são propostas conexões entre a vacinação contra a Raiva e o aumento nas alterações comportamentais de pânico e agressividade em animais. Todas estas manifestações crônicas estariam associadas ao incremento dos programas vacinais em animais de companhia nas últimas duas décadas (HAMILTON, 2007).

Segundo Little, os sintomas da vacinose em humanos, podem incluir febre, convulsões e outras sérias queixas na forma de crises agudas imediatas ou na forma de miasma crônico, podendo produzir sintomas mais severos após meses ou anos da inoculação da vacina e que em muitos casos, a responsabilidade por tal quadro crônico, cairá sobre outras causas ou será considerada idiopática, pela medicina ortodoxa tradicional. Os efeitos crônicos da moderna imunização produzem três síndromes associadas com danos cerebrais, identificadas em humanos: Síndrome Pós Encefalite (PES), Encefalite Pós Vacinal (PVE), e Dano Cerebral Mínimo (MBD). Todas estas três síndromes vêm sendo associadas ao grande incremento de autismo, dislexia, hiperatividade, dificuldades de aprendizado e desordens neurológicas, a partir da introdução de programas obrigatórios de vacinação humana em todo o mundo. Outros sintomas relacionam-se a processos alérgicos como atopia, rinite e asma; artrites, neurites, dor, paralisia muscular; otites crônicas recidivantes, conjuntivites; esclerose múltipla, mielite, desmielinização, convulsões; desordens tiroideanas, hepatite crônica, falha renal, cistite, doenças do trato urinário, disfunção do sistema imune e doenças autoimunes, assim como muitas outras afecções relatadas por médicos alopatas e homeopatas no mundo todo. Alterações nos padrões naturais de sono, de alimentação e comportamentais seriam sintomas latentes da vacinose. Cada vacina apresenta sintomas agudos, latentes e crônicos dos quais somente os agudos a escola ortodoxa associa a efeitos vacinais (LITTLE, 2007b).

A conexão entre os eventos distantes (vacinação) e eventos recentes (novas doenças) não são vistas pela medicina alopática como eventos relacionados, mas segundo os vários autores já citados, cada vacina tem o potencial de produzir uma síndrome insidiosa de sintomas algo similar à doença da qual foi feita, produzindo enfermidades iatrogênicas das mais diversas.

Os protocolos vacinais, em medicina veterinária, são extremamente agressivos. Anualmente, cada cão toma em média de 9 a 13 vacinas por ano na forma de reforços vacinais. Os gatos recebem aproximadamente 5 vacinas ao ano. O sistema imune do animal é invadido por substâncias estranhas, por uma via diferente da infecção natural, com diversos estímulos antigênicos concomitantes sobrecarregando-o de forma ainda pouco elucidada.

Referências bibiográficas do capítulo:
PUSTIGLIONE, M. Homeopatia & Cuidados Básicos de Saúde. 1. ed. São Paulo: Dynamis Editorial, 1998
MOTTA, T.T.P e SCHOENMAKER, N.G.M. A vacinação na Prática Homeopática – Uma revisão Bibliográfica. Revista de Homeopatia, vol 68, 2003
TEIXEIRA, M.ZULIAN. Fundamentação Imunológica da Teoria das Vacinoses. Revista de Homeopatia (Publicação Associação Paulista de Homeopatia) vol.68, no.1-2/2003, pág 29-46
PITCAIRN,R.H. A New Look at the vaccine Question. Disponível em http://www.drpitcairn.com/talks/looking_at_vaccines.html , acesso em : 02/03/2007b
HAMILTON, D. Vaccinations in Veterinary Medicine: Dogs and Cats. Disponível em: http://www.shirleys-wellness-cafe.com/petvacc2.htm#hamilton , acesso em 01/07/2007
LITTLE, D. The Prevention of Epidemic Diseases by Homeopathy. Disponível em: http:// www.simillimum.com/education/little-library/index.php , acesso em: 22/06/2007b

ESTAMOS VACINANDO DEMAIS NOSSOS CÃES ?



A carta abaixo foi publicada no Veterinary Times em janeiro de 2004 e foi escrita por um grupo de veterinários inglêses com o intuito de chegar ao maior número de veterinários possível. A preocupação do grupo foi em chamar a atenção aos excessos de reforços vacinais, praticados pela classe veterinária em todo o mundo. Fiz esta modesta tradução e a fonte está no final do texto.
BOA REFLEXÃO!!!!


Querido Editor

Nós abaixo assinados desejamos apresentar-lhe nossa preocupação a luz da nova evidência recente sobre protocolos vacinais.

O informe do American Veterinary Medical Association Committee deste ano diz que “a recomendação de vacinação anual que se encontra freqüentemente em muitos prospectos vacinais esta baseada em precedente histórico e não em dados científicos.”

Em JAVMA, em 1995, Smith escreve que “ há evidência de que alguma vacinas conferem imunidade além de um ano.De fato, segundo investigação não há prova de que muitas das vacinações anuais sejam necessárias e que a proteção em muitos casos pode ser por toda a vida” e também, “A vacinação é um procedimento médico potente com tantos benefícios como riscos para o paciente”; inclusive que, “A revacinação de pacientes com imunidade suficiente não agrega de forma mensurável a sua resistência a enfermidade, e pode incrementar o risco de eventos adversos pós-vacinais.”'

Finalmente, ele diz que: “ Os eventos adversos podem estar associados ao antígeno, ao adjuvante, ao portador, ao conservante ou a uma combinação dos mesmos. Os eventos adversos possíveis incluem falha em imunizar, anafilaxia, imunosupresão, desordens auto-imunes, infecções temporais e/ou estados infectados de portador a longo prazo.
O Informe da American Animal Hospital Association Canine Vaccine Taskforce em JAAHA (39)(Março/Abril 2003) è também uma leitura interessante: “ Os conhecimentos atuais sustentam a afirmação de que nenhuma vacina é sempre protetora e nenhuma vacina está sempre indicada” ; “Mau entendidos, informação falsa e a natureza conservadora de nossa profissão tem lentificado universalmente a adoção de protocolos que defendam uma frequência de vacinação reduzida”; “ A memória imunológica confere durações de imunidade frente às enfermidades infecciosas fundamentais, que excedem em muito as recomendações tradicionais de vacinação anual.Isto está sustentado por uma quantidade crescente de informações veterinárias, assim como vigilância epidemiológica bem desenvolvida em medicina humana que indica que a imunidade conferida por vacinação é extremamente duradoura e, na maioria dos casos, por toda a vida”.

Mais ainda, a evidência mostra que a duração da imunidade para a vacina de raiva, a vacina da cinomose canina, a vacina da parvovirose canina, a vacina da panleucopenia felina, a da rinotraqueíte e calicivirose felinas, tem sido todas demonstradas de serem de no mínimo sete anos, por sorologia para a raiva e por estudos coorte para todas as demais.

Os veterinários abaixo firmados, aceitam plenamente que nenhum resultado isolado tem tido maior impacto nas vidas e bem estar de nossos pacientes, nossos clientes e nossa capacidade para prevenir enfermidades infecciosas que os alcançados nas vacinações anuais. Contudo, apoiamos plenamente as recomendações e guias da American Animal Hospitals Association Taskforce, para reduzir os protocolos vacinais para cães e gatos , de modo que os reforços vacinais se dêem somente a cada três anos, e somente para as vacinas fundamentais a não ser que se justifique cientificamente de outro modo.

Além disso, sugerimos que a evidência atualmente disponível em breve levará a que os seguintes fatos sejam aceitos:

- Os sistemas imunes de cães e gatos amadurecem completamente aos 6 meses e qualquer vacina a vírus vivo modificado (MLV) dada depois dessa idade, produz imunidade que é válida para toda a vida deste mascote.

- Se se administra outra MLV um ano depois, os anticorpos da primeira vacina neutralizam os antígenos da vacina subseqüente de modo que há pouco o nenhum efeito; o mascote não recebe um empurrão, nem se induzem mais células de memória.

- Não só são as revacinações anuais frente a cinomose e parvovírus canina desnecessárias, como expõem o mascote a riscos potenciais de reações alérgicas e anemia hemolítica auto-imune.

- Não há documentação científica que respalde as recomendações dos prospectos de administração anual de vacinas MLV.

- Os filhotes de cães e gatos recebem anticorpos através do leite materno. Esta proteção natural pode durar de oito a quatorze semanas.

- Os filhotes de cães e gatos NÃO deveriam ser vacinados antes das oito semanas de vida. A imunidade maternal neutralizará a vacina e se conferirá muito pouca proteção.

- A vacinação às seis semanas de vida, retarda o tempo da primeira vacina eficaz.

- As vacinas administradas a intervalos de duas semanas SUPRIMEM em lugar de estimular o sistema imune.

Isto daria novas possíveis guias para o que se segue:
1. Uma série de vacinações se dá começando às oito semanas de idade ( ou preferencialmente mais tarde) e administrandas a intervalos de três a quatro semanas, até as 16 semanas de idade.

2. Um reforço mais se administra em algum momento depois dos seis meses de idade e então se conferirá imunidade por toda a vida.

A luz dos dados de que dispomos atualmente, que demonstra o uso desnecessário e o dano potencial das vacinações anuais, fazemos apelo a nossa profissão a que se cesse a política de vacinações anuais.

Podemos perguntar-nos porque os clientes estão perdendo a fé nas vacinas anuais e investigando o assunto por sua conta? Cremos que estão certos ao fazê-lo. A política, a tradição, o bem estar econômico dos veterinários ou das empresas farmacêuticas não devem ser um fator na tomada de decisões médicas.


Se aceita que o exame anual de um mascote é aconselhável. Nos subestimamos se imputamos este serviço essencial atrás da vacinação e terminamos pagando as conseqüências. Temos que esperar até que vejamos denúncias contra os veterinários, tais como as interpostas no estado do Texas pelo Dr. Robert Rogers? Ele defende que a prática presente de marketing de vacinações para animais de companhia constitui fraude por má representação, fraude por silêncio e roubo ou engano.

O juramento que fazemos como veterinários recém qualificados é ajudar, ou ao menos não danar. Desejamos manter nossa posição na sociedade, e sermos merecedores da confiança depositada em nossa profissão. È por tanto nossa luta que aqueles que continuem administrando vacinas anuais a luz da nova evidência, podem estar perfeitamente atuando de modo contrário ao bem estar dos animais confiados aos seus cuidados.

Atenciosamente

Richard Allport, BVetMed, MRCVS
Sue Armstrong, MA BVetMed, MRCVS
Mark Carpenter, BVetMed, MRCVS
Sarah Fox-Chapman, MS, DVM, MRCVS
Nichola Cornish, BVetMed, MRCVS
Tim Couzens, BVetMed, MRCVS
Chris Day, MA, VetMB, MRCVS
Claire Davies, BVSc, MRCVS
Mark Elliott, BVSc, MRCVS
Peter Gregory, BVSc, MRCVS
Lise Hansen, DVM, MRCVS
John Hoare, BVSc, MRCVS
Graham Hines, BVSc, MRCVS
Megan Kearney, BVSc, MRCVS
Michelle L'oste Brown, BVetMed, MRCVS
Suzi McIntyre, BVSc, MRCVS
Siobhan Menzies, BVM&S, MRCVS
Nazrene Moosa, BVSc, MRCVS
Mike Nolan, BVSc, MRCVS
Ilse Pedler, MA, VetMB, BSc, MRCVS
John Saxton, BVetMed, MRCVS
Cheryl Sears, MVB, MRCVS
Jane Seymour, BVSc, MRCVS
Christine Shields, BVSc, MRCVS
Suzannah Stacey, BVSc, MRCVS
Phillip Stimpson, MA, VetMB, MRCVS
Nick Thompson, BSc, BVM&S, MRCVS
Lyn Thompson, BVSc, MRCVS
Wendy Vere, VetMB, MA, MRCVS
Anuska Viljoen, BVSc, MRCVS, y
Wendy Vink, BVSc, MRCVS

Aqui, tomo a liberdade de incluir o meu nome, já que compartilho destas idéias e as aplico na minha clínica do dia a dia.


Carmen L. Cocca de Resende
Méd. Veterinária Integrativa

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