quarta-feira, 12 de maio de 2010

ANIMAIS NO PLANO ESPIRITUAL






Muito mais do que supomos, os animais são assistidos em seu desencarne por espíritos zoófilos que os recebem no plano espiritual e cuidam deles.

Notícias pela Folha Espírita (Dez. 1992) nos dão conta de que Konrad Lorenz - zoólogo e sociólogo austríaco, nascido em 1903 - o pai da Etologia (ciência do comportamento animal, que enfoca também aspectos do comportamento humano a ele eventualmente vinculados), continua trabalhando, no plano espiritual, recebendo com carinho e atenção, animais desencarnados.

Também temos informações que nos foram transmitidas, pelo espírito Álvaro, de que há vários tipos de atendimento para os animais desencarnados, dependendo da situação, especialmente para os casos de morte brusca ou violenta, possibilitando melhor recuperação de seu perispírito. Existem ainda instalações e construções adequadas para o atendimento das diferentes necessidades, onde os animais são tratados.

Tendo sido perguntado se os animais têm “anjo da guarda”, Álvaro respondeu que sim; alguns espíritos cuidam de grupos de animais e, à medida que eles vão evoluindo, o atendimento vai tendendo à individualização.

Quanto ao reencarne dos animais, perguntou-se ao espírito Álvaro se os animais estabelecem laços duradouros entre si. “Sim, existe uma atração entre os animais, tanto naqueles que formam grupos como naqueles que reencarnam domesticados. Procuramos colocar juntos espíritos que já conviveram, o que facilita o aparecimento e a elaboração de sentimentos”.

E qual é a finalidade da reencarnação para os animais? Conforme os espíritos da codificação, a finalidade é sempre a da oportunidade de progresso.


Por: Dra. Irvênia Prada (Méd. Veterinária)
Extraído do livro: “A questão espiritual dos animais”

OS ANIMAIS TAMBÉM ORAM

                                  Cadelinha Chanaya da Serra da Bocaina



Da cauda ao focinho, totalmente preto, era aquele cãozinho que chegava vagarosamente, com dignidade, nas sessões públicas do Centro Espírita Luiz Gonzaga, da cidadizinha rural de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, e dirigia-se para o canto, onde Chico estava. Ali ficava, como se estivesse em prece, quieto, olhos fechados.


Terminados os trabalhos, desaparecia silenciosamente como chegara. Uma tarde, a dona de Negrito deparou-se com o médium e falou:

“Imagine, meu cachorrinho às sextas e segundas some das 20 às 2 horas da madrugada, e só agora vim a saber que vai para o Centro! Como é que ele, sendo um animal, consegue vencer todos os obstáculos e fugir para frequentar um ambiente sadio, espiritualmente elevado, enquanto eu, por mais que queira, não tenho forças para ir a um Centro Espírita?”

Chico (as multidões de sofredores e enfermos os seguem, como outrora seguiam a Jesus) sorriu, escondendo a emoção, e a consolou:

“Minha filha, não fique triste. Negrito leva para você um pouco de paz e um dia, que já vem perto, há de trazê-la aqui. Jesus há de ajudá-la.”

Não se passou muito tempo. Logo, a infeliz meretriz, depois de abandonar sua triste profissão, juntamente com seu leal amigo Negrito, começaram a frequentar as aulas de evangelização no “Centro do Chico”...



Autor desconhecido


TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS

                         Foto arquivo pessoal : Ivan e Lublick 




O relacionamento entre a criança/jovem e um animal de estimação é benéfico em vários aspectos da vida social, afectiva e intelectual.

Existem muitas vantagens que têm sido apontadas como decorrentes desse relacionamento, como: ajudar a desenvolver a capacidade da criança e do jovem de se relacionarem afectivamente com outras pessoas; desenvolver o sentido de responsabilidade na criança ou jovem, que possui um animal que depende dos seus cuidados; favorecer a aprendizagem de factos fundamentais da vida, como o nascimento, a procriação e a morte de uma criatura viva; desenvolver a capacidade para lidar com os aspectos não verbais presentes no relacionamento social, ou seja, aprender a observar e interpretar a linguagem dos gestos, das posturas e dos movimentos, essencial no relacionamento criança ou jovem-animal; ajudar a desenvolver atitudes humanitárias na criança/jovem, em relação ao animal como um ser vivo;despertar a consciência ecológica e a responsabilidade ética da criança/jovem diante da natureza e dos seres vivos.
No decorrer dos últimos 15 anos, um novo papel tem sido descoberto para os animais na vida das crianças/jovens.
A literatura especializada tem mostrado como eles podem tornar-se auxiliares terapêuticos valiosos no tratamento de vários tipos de problemas físicos e psicológicos infantis/juvenis.
Diversos autores têm realizado investigações que nos levam a reconhecer, nos animais, mais um recurso no tratamento de crianças/jovens com problemas emocionais, de aprendizagem, de linguagem ou autistas.
Mesmo nas crianças/jovens que experimentam situações de stress apenas temporariamente, a companhia de um animal pode contribuir para avaliar a ansiedade e suprir o apoio emocional.
Noutras investigações dentro desta área, foi constatado que os animais envolvidos no tratamento de crianças/jovens chegam a desempenhar um papel similar ao do próprio terapeuta. Um estudo realizado pela equipa de Mallon (1994), com 80 pacientes entre os 7 e os 26 anos de idade, num centro de tratamento onde residiam, revelou que essas crianças e jovens se relacionavam com os animais como se eles fossem "terapeutas" ou "co-terapeutas".
A motivação que levava a criança/jovem a se aproximar dos animais e mesmo o seu comportamento em relação a eles eram semelhantes aos motivos e ao comportamento direccionados ao terapeuta.
Estas crianças e jovens visitavam os animais quando se sentiam tristes ou com raiva, com o intuito de se sentirem melhor.
Os sujeitos também falavam, conversavam com os animais, com um sentimento de segurança podendo abordar os seus segredos e problemas pessoais, sem o medo de que essas confissões fossem transmitidas a outra pessoa.
São diversas as formas pelas quais a companhia de um animal pode auxiliar no tratamento de uma criança/jovem, diante de um problema físico ou psicológico. Certamente, o relacionamento entre a criança/jovem e o animal também pode gerar algumas dificuldades, riscos de algum ferimento ou transmissão de doenças mas, geralmente, os benefícios ainda superam essas desvantagens. 


                   Foto arquivo pessoal: Ivan e Grace Kelly


Os exemplos abaixo ilustram algumas das várias aplicações que têm sido utilizadas com animais no tratamento de crianças/jovens.

- O primeiro exemplo a ser mencionado refere-se às possibilidades terapêuticas do animal para o alívio da angústia de uma criança que precisa ser submetida a uma intervenção cirúrgica. Linn, Beardslee & Patenaude (1986) investigaram o uso de cães como auxiliares na terapia de crianças submetidas a transplante de medula óssea – os resultados indicaram que a possibilidade da criança interagir com o terapeuta, acompanhado de um cão, facilitou a expressão e o controlo, por parte da criança, dos seus sentimentos de ira, medo, abandono, de perda de autonomia e de integridade corporal, problemas gerados pela situação da criança diante da doença e da intervenção cirúrgica.
- A presença de um animal serviu para facilitar a comunicação entre crianças e terapeuta foi observada no tratamento de crianças (meninas) que tinham sofrido abuso sexual e a expressar os seus sentimentos em relação a essa experiência. Como no caso da criança submetida a uma intervenção cirúrgica, a presença de um animal facilitou a expressão da criança e ajudou a suprir-lhe um suporte emocional. Nestes dois casos, os animais de estimação foram utilizados numa situação bem definida e breve, em que a criança havia sido submetida a uma experiência traumática. Os animais participaram da sessão como "co-terapeutas" e a sua presença teve efeitos positivos.
Recentemente, Katcher e Wilkins (1998) concluíram que os animais também poderiam ser um auxílio importante no tratamento de alterações comportamentais infantis e sugeriram integrar o contacto com animais em programas de tratamento de crianças e adolescentes, particularmente nos casos de déficit grave de atenção, hiperactividade e alterações de conduta (como agressividade excessiva).
Os autores apresentaram os resultados obtidos com mais de 50 sujeitos e concluíram que a terapia com auxílio de animais tem efeitos terapêuticos significativos, persistentes e amplos em crianças e adolescentes.



EM MEMÓRIA DE MARCEL BENEDETI





Faleceu no dia 1 de Fevereiro de 2010 o médico veterinário, Dr. Marcel Benedeti, distinto ser humano de nacionalidade brasileira que durante sua vida se dedicou a causas nobres em prol dos animais que tratava, protegia, abrigava, e defendia.

Por amor aos animais, ele fazia consultas gratuitamente, cirurgias e até dava medicamentos às pessoas carentes que mal tinham para comer e mesmo assim cuidavam de seus amigos fiéis de 4 patas, demonstrando grande carinho pelos animais.

Marcel Benedeti publicou vários livros, sendo o primeiro a ser editado “Todos os Animais Merecem o Céu”, seguido de outros como: Todos os Animais São Nossos Irmãos; Animais no Mundo Espiritual; A Espiritualidade dos Animais; Histórias de Animais que as Pessoas Contam; Errar é Humano – Perdoar é Canino; Os Animais Conforme o Espiritismo; Tudo o que Você Precisa Saber sobre os Animais.

O Dr. Marcel deixa, pois, assim, um trabalho valioso em prol dos animais, demonstrando que eles são nossos irmãos e merecem todo nosso respeito, carinho e protecção.

Concluo este meu artigo endereçando-lhe uma sincera saudação da alma ciente de que continuará a zelar e a fazer seu trabalho no Mundo Espiritual por todos os seres que sempre amou e se tornou agora um Anjo Protector no céu como já o era aqui na Terra.

Para ele a nossa gratidão!


Ana Rosa Figueira

OS ANIMAIS TEM ALMA ? EXISTEM ANIMAIS NO PLANO ESPIRITUAL ?



Recebemos estas perguntas de pessoas que pretendem entender sobre a espiritualidade dos animais, mas não sabem onde encontrar as respostas:

1. Nos livros de André Luis e Chico Xavier e outros autores há citações sobre a presença de animais no mundo espiritual. Onde há na codificação o ponto que fala sobre os animais no mundo espiritual?

R: Leia o capitulo “Os Animais e o Homem”, que é todo sobre este assunto. A codificação espírita não diz que não existem animais no mundo espiritual. O que há é apenas a citação de que não há espíritos errantes de animais na erraticidade. Aqui neste enunciado é que se cria a confusão, pois a palavra erraticidade serve para designar a vida do espírito liberto do corpo físico, enquanto a palavra errante é apenas sinônima de nômade. Não deveria haver esta confusão, pois são termos completamente independentes. Um espírito pode estar na erraticidade e ser errante ou pode estar na erraticidade e NÃO ser errante, isto é ter a liberdade de ir para onde quiser naquela dimensão. Kardec pergunta ao Espírito de Verdade se os animais, tendo em vista sua inteligência e liberdade de ação, possuem alma. A resposta positiva não deixa dúvida de que os animais têm alma e complementa dizendo que em cada ser há apenas uma única alma. Kardec pergunta se a alma dos animais conserva sua individualidade ao chegarem a espiritualidade e a resposta novamente é positiva. Portanto na Codificação encontramos a concordância sobre a literatura espírita sobre a existência de espíritos de animais no mundo espiritual.

2. As obras de Chico Xavier (André Luiz), que falam da existência de animais no mundo espiritual estariam em contradição com a Codificação?

R: Não. Não há contradição, há apenas falta de compreensão de nossa parte, pois além da confirmação do espírito da verdade de que há espíritos de animais na espiritualidade, a própria ciência já demonstrou isso, bem como os relatos espontâneos de pessoas que viram espíritos de animais (Ver. Espírita – 1865)

3. Depois de desencarnarem, as almas dos animais vivem no mesmo plano espiritual que os espíritos humanos?

R: No Universo somente existem os planos espiritual e físico. Ou estamos em um ou estamos em outro. Como diz o Espírito de Verdade sobre o espírito dos animais, estando desligados dos corpos físicos, eles se encontram na erraticidade, isto é no plano espiritual. Ao serem colocados (“utilizados”) para reencarnarem retornam ao plano físico. Portanto a morada dos espíritos é a morada de todos os espíritos, não importando se de animais, vegetais, minerais ou humanos. Todos somos espíritos.

4. Por que se verifica que alguns animais têm mais sorte que outros. Enquanto uns sofrem outros tem vidas tranqüilas? Os animais têm Carma? 

R: Não. Os animais não têm carma ou dívidas morais com o passado. As alegrias e dificuldades porque passam os animais são para o seu aprendizado. Os espíritos desta fase se revezam em situações difíceis e alegres. Em um momento podem ter uma vida boa (feliz), noutra cheias de amarguras e tristezas para aprenderem sobre alegrias e tristezas e não para resgatarem algum mal feito no passado.



MARCEL BENEDETI    "IN MEMORIAN"

terça-feira, 11 de maio de 2010

A DOR E A EVOLUÇÃO DOS ANIMAIS




O saudoso escritor Carmo Bernardes considerava muito importante a presença de animais domésticos numa casa, em contato com as crianças.
Assim, elas crescem amando e respeitando os bichos, porque aprendem que eles sofrem tanto quanto nós mesmos - dizia o sábio regionalista.

Por que sofrem os animais? Eis aí um tema a exigir muitos e profundos estudos, aos quais a Doutrina Espírita oferece os primeiros fundamentos.
Agora mesmo, com o mal da vaca louca nas manchetes da imprensa, ficamos nos perguntando o motivo dessas epidemias que dizimam milhares e até milhões de bovinos.


A chave para a explicação pode estar no abate desenfreado de gado para alimentação humana. Ainda sem livre arbítrio, a alma animal tem necessidade do aprimoramento, num processo reencarnatório estabelecido pela Natureza. O homem o interrompe violentamente e a resposta é a doença coletiva, porque o equilíbrio natural foi abruptamente partido.


A alma animal já possui, em maior ou menor quantidade, uma relativa liberdade, e mantém a individualidade depois da morte. Ainda sem livre arbítrio, contudo, ela não dispõe da faculdade de escolha desta ou daquela espécie para renascer. Seu espírito progride, reencarnando em corpos cada vez mais capazes de lhe favorecerem condições para as primícias do raciocínio acima do instinto.


Entre o espírito do homem e os espíritos dos animais, todavia, a distância é quase do tamanho da existente entre Deus e o homem. É um mistério que a mente humana só muito lentamente aclarará.


A alma animal, que já passou pelo reino mineral, onde a individualidade não existe, evoluiu através do reino vegetal e um dia iniciará a longa caminhada da espécie humana em direção à angelitude.


Mas é muito difícil raciocinar nesses termos devido ao ranço das religiões sectárias, ao orgulho, pretensão, vaidade e egoísmo próprios da espécie humana. O egocentrismo persiste até hoje e é ele quem impede à esmagadora maioria das pessoas aceitar a existência do vida em outros planetas, embora Jesus tenha afirmado, há dois mil anos, que a casa do Pai tem muitas moradas.


Discípulo de Herbert Spencer, Ernesto Bozzano trouxe da escola positivista o hábito de se apoiar no fato para dele tirar conclusões. Seu audacioso livro 'Os animais têm alma?' Produzido na primeira metade do século XX, é fruto de pesquisas sérias realizadas em 130 casos de aparições e outros fenômenos supranormais com animais.


No prefácio da edição brasileira de sua obra, Francisco Klors Werneck lamenta que, geralmente preocupados com outros problemas, os homens não dêem atenção a seus irmãos inferiores, aos grandes e pequenos seres da criação como cavalos, cães, gatos e outros, “como se eles também não tivessem alma, não possuíssem sentimentos afetivos e mesmo faculdades surpreendentes.”


Ele cita que alguns animais percebem a morte próxima, como cavalos e bois que se recusam a entrar no matadouro, advertidos, ninguém sabe como, do que os espera lá dentro. Animais, como os cães, se deixam morrer depois da morte de seus donos, tal a desesperada saudade que sentem deles. Um famoso cavalo de corrida se tornou de tal afeição por uma cabra que não aceitava se separar dela.


'Os animais têm alma?' Dá a entender que os cães podem ser a espécie mais evoluída na escala animal. Relata o fato surpreendente do cão que avançou ferozmente contra outro e parou sem o agredir, ao verificar que era cego. Outro, mais extraordinário ainda, do cirurgião que tratou, em sua própria casa, de um cachorro que tivera a pata esmagada. Passados doze meses, o médico ouviu estranhos arranhões na porta da rua, abriu-a e espantou-se. O cão que curara um ano antes lhe trazia um companheiro com a pata esmagada.


Fato parecido é comum na Cavalaria da Polícia Militar do Estado de Goiás, em Goiânia, onde cavalos com dor de barriga procuram por conta própria o consultório do veterinário, segundo nos contou o doutor Francisco Godinho, que ali trabalha há muitos anos.


Há uma página admirável de Emmanuel, intitulada Animais em sofrimento, na qual ele analisa o que parece injustiça: os animais, isentos da lei de causa e efeito, sem culpas a expiar por serem irracionais, padecerem sacrifícios e dores neste mundo.

O notável instrutor espiritual de Francisco Cândido Xavier considera, em primeiro lugar, ser necessário interpretar o sofrimento por mais altos padrões de entendimento. Ninguém sofre tão-somente para resgatar o preço de alguma coisa. Sofre-se também angariando recursos preciosos para a obter. Assim é que o animal atravessa longas eras de prova a fim de domesticar-se, tanto quanto o homem atravessa outras tantas longas eras para se instruir.


Nenhum espírito obtém elevação ou cultura por osmose, mas unicamente através do trabalho paciente e intransferível.


O animal, igualmente, para chegar à auréola da razão, deve conhecer benemérita e cumprida fieira de experiências que terminarão por lhe conferir a posse definitiva do raciocínio. Sem sofrimento, não há progresso.


Todo ser, criado por Deus simples e ignorante, é compelido a lutar pela conquista da razão, para em seguida a burilar. Dor física no animal é passaporte para mais amplos recursos nos domínios da evolução. Dor física no homem, acrescida de dor moral, é fixação de responsabilidade em trânsito para a Vida Maior.


Toda criatura caminha para ser anjo: investida na posição de espírito sublime, livra-se da dor, porque o amor lhe será sol no coração, dissipando as sombras ao toque da sua própria luz.




“Os animais dividem conosco o privilégio de terem uma alma.” (Pythagoras)

sábado, 8 de maio de 2010

MANDO NOTÍCIAS : LINCOLN 14/02/2008 ~ 23/07/2019

Lincoln da Serra da Bocaina    

À minha família querida,
Eu gostaria de dizer algumas palavras,mas primeiro de tudo,
quero que você saiba que estou escrevendo da ponte do Arco-íris.
Aqui eu moro com Deus.
Aqui não existe choro nem sofrimento.
Aqui existe somente o amor eterno.
Por favor não fique triste
Por eu não estar por perto.
Lembre-se que eu estou com você
Todas as manhãs, tardes e noites.
Naquele dia que eu deixei você
Quando a minha vida na terra terminou
Deus me pegou no colo, me abraçou
E disse, "Seja bem-vindo".
É bom ter você de volta novamente,
Todos sentiram sua falta.
E quanto à sua família querida,
Eles estarão aqui qualquer dia."
Deus me deu uma lista de coisas
Que Ele quer que eu faça,
E o mais importante da lista
É tomar conta de você.
E quando você estiver deitado na cama
Com as tarefas do dia terminadas,
No meio da noite eu e Deus estaremos perto de você.
Quando você se lembrar da minha vida na terra,
E de todos aqueles anos adoráveis
Que passamos juntos,
Por você ser humano,
Provavelmente vai chorar.
Mas não tenha vergonha de chorar
É bom e alivia a dor.
Lembre-se de que não existiriam flores se não existisse a chuva.
Eu gostaria de lhe dizer
Tudo o que Deus planejou.
Mas se eu dissesse, você não entenderia.
Mas de uma coisa eu tenho certeza:
Embora minha vida na terra tenha terminado,
Eu estou mais perto de você
Do que já estive.
Existem pedras no seu caminho
E muitas montanhas para escalar
Mas juntos, nós podemos fazer isto
Um pouquinho cada dia.
Sempre foi a minha filosofia,
E eu gostaria que fosse a sua também:
O que você dá ao mundo,
O mundo lhe dá de volta.
E agora eu estou feliz,
Pois a minha vida valeu a pena.
Sabendo que quando passei na terra
Eu fiz alguém sorrir.
Quando você estiver andando na rua
Pensando em mim,
Eu estarei acompanhando-o apenas um passo atrás
E quando chegar a hora de você ir
Deixar este corpo para se sentir livre.
Lembre-se que você não está indo,
Você está vindo para mim.


Autor desconhecido 

terça-feira, 4 de maio de 2010

EMMANUEL RECOMENDA AMPARO AOS ANIMAIS




Sobre os animais, Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, declara no capítulo XVII, no livro Emmanuel (FEB, 1983): “... Sou dos que os estudam atenta e carinhosamente. (...) E como o objetivo desta palestra é o estudo dos animais, nossos irmãos inferiores, sinto-me à vontade para declarar que todos nós já nos debatemos no seu acanhado círculo evolutivo. São eles nossos parentes próximos, apesar da teimosia de quantos persistem em o não reconhecer. (...) Recebei como obrigação sagrada o dever de amparar os animais na escala progressiva de suas posições variadas no planeta. Estendei até eles a vossa concepção de solidariedade e o vosso coração compreenderá, mais profundamente, os grandes segredos da evolução, entendendo os maravilhosos e doces mistérios da vida.”
Atualmente, a Etologia (ciência do comportamento) considera que os animais são seres sencientes (do latim sentiens = que sente, que tem sensibilidade). Essa noção se contrapõe à concepção anterior, cartesiana, de que os animais seriam máquinas insensíveis, movidas automaticamente por instinto.
“Infelizmente, de modo geral, todo o comportamento do ser humano em relação aos animais ainda mostra resíduos dessa concepção anterior, segundo a qual os animais existem para servir ao homem, que pode explorá-los, com esse fim, a seu arbítrio. A fala de Emmanuel é motivadora de mudança de nossa conduta para com eles. Compreender que, como nós, eles também são espíritos em evolução, exige de todos um novo olhar, o de que este mundo igualmente lhes pertence como escola de aprendizado e renovação”.







Dra Irvenia Prada

segunda-feira, 3 de maio de 2010

INTELIGÊNCIA ACOMPANHA GRAU DE EVOLUÇÃO DOS ANIMAIS




 Cláudia Santos entrevista a Dra. Irvênia Prada, médica veterináriaMatéria publicada na Folha Espírita em abril de 2007



“Somos todos espíritos na vivência dos infinitos degraus do processo evolutivo, do qual os seres humanos deste ínfimo planeta, por mais que sua pretensão assim o deseje, não representam o ponto final.”

Recentemente, circulou, na internet, mensagem que mostrava como macacos têm auxiliado deficientes em suas tarefas diárias e até a se alimentarem. Em uma das imagens, um deles dava comida a um tetraplégico. Histórias de cachorros que salvaram vidas, gatos que não saíram do lado de seus donos no leito, enquanto doentes, e tantas outras envolvendo animais são mais comuns do que pensamos. Não só as cenas apresentadas no e-mail, mas tantas outras histórias que já lemos e ouvimos, comprovam que os animais são, mesmo, capazes de fazer coisas que nem imaginamos e possuem, sim, um nível de inteligência, de acordo com o grau de evolução que atingiram.

“Devemos muito mais aos animais do que temos consciência”, acredita a médica veterinária Irvênia Prada, que atua há mais de 20 anos no meio espírita como expositora em cursos e palestras, defendendo a tese de que os animais, como seres em evolução, são nossos companheiros de jornada. “Hoje existem centros de treinamento nos Estados Unidos para ensinar ações a esses macaquinhos e é incrível o que eles são capazes de fazer. As demonstrações de trabalho feito com cães-guias de cegos também”, conta.

Em seu livro A Questão Espiritual dos Animais (Editora FE, 2005), Irvênia aponta considerar indiscutível que os animais têm corpo físico, vida e mostram, pelo menos muitos deles, comportamentos através dos quais exibem capacidade de aprender coisas novas, de resolver situações inesperadas, de fazer julgamento do que está acontecendo a sua volta, enfim, “revelam possuir inteligência”. 

Sinais

“Um dos casos mais incríveis que temos conhecimento é o da macaca Washoe, que aprendeu a se comunicar com as pessoas através da linguagem de sinais para surdos-mudos que lhe foi ensinada. Aos 5 anos, ela não só empregava 132 sinais com exatidão e desenvoltura, como também criava suas próprias combinações de frases que ainda não tinha aprendido. Experiências como a efetuada por Roger Fouts e o casal Gardner, transmitindo a linguagem gestual a ela e outros macacos, derrubam a presunçosa supremacia do homem sobre as demais criaturas”, analisa a médica veterinária. “Do ponto de vista científico, o que a pesquisa revelou de mais importante foi o fato de que a habilidade de aprender e transmitir informações não é exclusividade dos seres humanos”, afirma Fouts, que trata do tema na obra O Parente mais Próximo (1998) e aponta que o caso de Washoe não é isolado, porque “vários outros chimpanzés demonstraram a mesma aptidão”.

Capacidade de aprendizado

Em O Céu e suas Vertentes, de W. L. Sanvito (1982), lemos que quanto mais desenvolvido o sistema nervoso de uma determinada espécie animal, maior capacidade funcional terão os indivíduos dessa espécie de se expressar em comportamentos mais elaborados. “Assim, os animais que têm essas áreas associativas ou cognitivas bem desenvolvidas mostram, por exemplo, grande capacidade de aprendizado. É o caso de golfinhos e chimpanzés”, exemplifica Irvênia. “Em todos os mamíferos a organização do cérebro é a mesma do ser humano, sendo as diferenças de natureza quantitativa e não qualitativa. O cérebro inicial tem uma representação avantajada, o córtex sensório-motor também, mas a área pré-frontal é menos desenvolvida e varia de dimensão, nas diversas espécies animais. Nos primatas e golfinhos ela já se mostra bem desenvolvida”, completa.

Irvênia também acredita que um espírito que ainda esteja nos passos iniciais da caminhada evolutiva pode se expressar, em atitudes ou comportamentos, por meio de um sistema nervoso mais simples, ao passo que, sendo mais evoluído (em inteligência), vai necessitar de um instrumento, ou seja, de um sistema nervoso mais sofisticado para que consiga expressar, através dele, toda a sua potencialidade. “André Luiz, em No Mundo Maior, afirma que ‘nem os símios ou os antropóides, a caminho de sua ligação com o gênero humano, apresentam cérebros absolutamente iguais entre si. Cada individualidade revela-o consoante o progresso realizado’”, nos diz.

Na obra Alvorada do Reino, Emmanuel, pela mediunidade de Chico Xavier, também trata do assunto: “O animal caminha para a condição de homem, tanto quanto o homem evolui no encalço do anjo”. E continua... “No reino animal, a consciência, à feição de crisálida, movimenta-se em todos os tons do instinto, no reino da inteligência, objetivando a conquista da razão sublimada pelo discernimento”.

Se os animais têm sido mais do que nossos simples companheiros de jornada, a utilização deles na chamada Zooterapia, conjunto de procedimentos que visam a auxiliar o paciente para a melhoria de seu quadro clínico mediante a utilização de animais, deve ser seguida da preocupação de mantê-los em uma boa qualidade de vida. “É preciso que sejam adequadamente treinados, com paciência e respeito, bem tratados e, principalmente, amados. A relação de amizade e confiança que venha a se desenvolver entre as partes certamente contribuirá para a evolução, tanto do espírito do ser humano quanto do animal”, acredita Irvênia.





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sábado, 1 de maio de 2010

TODOS OS ANIMAIS MERECEM O CÉU!

                                       Foto arquivo pessoal: Cão Zack de Dois Pinheiros e filhos



Cada vez mais pessoas têm se interessado pelo que acontece com os animais na espiritualidade. Para sabermos mais um pouco sobre o assunto, conversamos com o autor Marcel Benedeti, que possui livros publicados sobre o tema pela Mundo Maior Editora.


Marcel Benedeti é médico veterinário especializado em homeopatia veterinária. Seu primeiro livro foi justamente Todos os Animais Merecem o Céu. Também é médium, mas esta obra especificamente não foi psicografada, mas sim resultado de uma extensa pesquisa. Além disso, Benedeti disse que foi convidado por sua mentora para ‘visitar’ o mundo espiritual, onde obteve informações que, para o plano terrestre, são inéditas, a respeito do que acontece com os animais do outro lado da vida e a interação com os seres humanos. Durante todo o processo de elaboração da obra, Marcel foi acompanhado pelo Espírito Francesco Vita que, por meio de psicografia, também assina a apresentação da obra.

A seqüência da obra veio com o livro Todos os Animais São Nossos Irmãos, também publicado pela Mundo Maior. Apresenta em detalhes o que acontece com os animais na espiritualidade; mostra a dor e o sofrimento dos animais de laboratório, do ponto de vista espiritual, assim como a existência de colônias espirituais nas quais as energias dos encarnados são elementos importantes para a recuperação dos animais enfermos.



Por que todos os animais merecem o céu?


Os animais são a representação da simplicidade e pureza da criação Divina. Neles, não há corrupção, maldade, pensamentos premeditados que visem ao prejuízo por prejuízo de seu próximo. Jesus disse aos apóstolos que deixasse vir a Ele as crianças e que se fizessem também como elas, que eram puras de coração, pois era delas o Reino do céu. Os animais são como crianças: são puros de coração e por isso merecem o céu.


Os animais existentes no plano espiritual – como os cães de Nosso Lar – evoluem dali para encarnações em escala mais elevadas, ou voltam a Terra como cães mesmo?


Assim como ocorre conosco, os animais evoluem muito mais no plano físico, pois as experiências neste plano não podem ser comparadas com o que ocorre no plano espiritual, no qual ocorrem os sofrimentos que poderiam servir de meio de evolução, mas são sofrimentos morais. Este aprendizado seria mais adequado aos seres humanos e não aos animais, que necessitam mais de experiências físicas como encarnados. Por isso os animais necessitam muito da experiência física em outra espécie, exceto se estivessem em fases intermediárias entre duas espécies, isto é, se estiverem estagiando no plano espiritual como espíritos da floresta (esta fase evolutiva se dá no plano espiritual).


Você acredita que alguma espécie animal poderá algum dia superar o ser humano e dominar o planeta Terra?


Não. Isso não é possível, apesar de alguns cientistas considerarem os golfinhos e baleias como sendo mais inteligentes que os seres humanos. O estágio de humanidade é superior ao estágio de animalidade. Necessariamente, os animais precisam passar pela fase humana para se tornarem superiores ao que são. Kardec perguntou sobre animais em mundos superiores e o Espírito de Verdade respondeu que, nos mundos superiores, os animais continuam a ser submissos aos seres humanos e são como servidores inteligentes.


Do ponto de vista espiritual, quais os animais mais evoluídos?


Sem querer respondi no tópico anterior que os golfinhos e baleias são considerados mais inteligentes que os seres humanos por possuírem cérebro maiores, com maior número de neurônios e maior rapidez nas sinapses. Possuem três vezes mais neurônios, que respondem dezesseis vezes mais rápido que os nossos. Os elefantes também são muito inteligentes, assim como os bovinos, os eqüinos, os cães, os macacos antropóides (gorilas e chimpanzés).


Há alguma diferença em termos de evolução entre pássaros e aves, peixes e mamíferos, também no aspecto espiritual?


São fases evolutivas pelas quais passam todos os animais. A evolução começa em fases bem primitivas, passando por outras mais avançadas e, entre essas citadas, as mais primitivas são os peixes, depois as aves e, por último os mamíferos. Por terem passado por essas fases anteriores, os mamíferos são mais experientes e, por conseqüência, mais evoluídos do que as aves; e estas têm mais experiência do que os peixes. Estes últimos são os mais experientes do que todos os outros seres inferiores na escala animal.


O que você pensa a respeito da alimentação à base de carne? Você faz uso?


Deixei de me alimentar de carne já faz alguns anos, e me pego pensando como demorei para me dar conta do que fazia. Só deixei de me alimentar com carne (de que nunca fui muito admirador) quando parei para pensar o que era aquilo que eu levava à minha boca. Quando parei para pensar, foi imediato o meu repudio. Não consigo nem pensar em me alimentar de partes de outro animal. Acredito, baseado em minha experiência, que muitas pessoas ainda não deixaram de comer carne porque simplesmente não pararam para pensar no que estão fazendo.


O que você pensa da eutanásia aplicada nos animais?


Acredito que a eutanásia, como meio de aliviar o sofrimento que não se pode conseguir aliviar com os métodos terapêuticos convencionais, não seja errada, desde que seja feita de modo brando, através de uma prévia anestesia. Os sacrifícios de animais por quaisquer outros motivos são atitudes condenáveis e, certamente, responderemos e sofreremos por isso futuramente.


Há suicídio no mundo animal? Como se explica e quais as conseqüências?


Esse é um assunto extenso e demoraria um espaço de tempo muito grande. Ocorrem sim suicídios entre os animais em alguns casos, mas as conseqüências para eles não são as mesmas para os seres humanos. Não há um umbral para os animais que se suicidam, eles não criam uma atmosfera de energia que os atraia aos abismos do mundo espiritual. Em vez disso, são tratados com todo respeito por entidades espirituais preocupadas com sua evolução. O livro Todos os Animais São Nossos Irmãos explica em detalhes esses processos.


Uma das cenas mais cruéis que observamos contra os animais são aquelas em que matam touros aos poucos e sob aplausos da multidão. Isso demonstra que os países envolvidos nessas práticas são menos evoluídos?


Dizer que esse ou aquele país é mais ou menos evoluídos em função de um ou outro aspecto é temeroso, porque cada pessoa de cada país é um indivíduo, e acredito que não são todas as pessoas que se divertem com espetáculos como esses. Mas o fato de algumas se divertirem com o espetáculo de sangue não demonstra evolução moral ou espiritual de quem quer que seja. Estas não devem estar mais evoluídas do que estavam os antigos romanos, que se divertiam ao verem pessoas morrendo nas arenas.


Apesar de estar havendo uma maior preocupação com os animais, você não acha que há casos em que as pessoas se preocupam mais com os animais do que com os seres humanos?


Em tudo devemos nos vigiar quanto aos desequilíbrios. O fato de nos preocuparmos com a saúde e bem-estar dos animais é uma conseqüência de nossa evolução, mas não podemos nos esquecer de nossa própria espécie - não podemos nos esquecer de que também somos animais. É demonstração de evolução nos preocuparmos com os animais, mas também como nossa espécie, com a mesma vontade. Desprezar os animais não é legal, mas desprezar os elementos de nossa própria espécie em função dos animais também não é algo que nos indicaria desenvolvimento espiritual. Tornar-se misantropo não é indicativo de evolução, nem moral nem espiritual.


Você não acha que é um exagero o fato de já existir salão de beleza e produtos de estética para animais?


O convívio com os seres humanos é um aprendizado importante para os animais que estão próximos de nós, mas acho que sim. É um exagero tratá-los como humanos. Isso os confunde e faz com que percam sua identidade. Devemos tratá-los com carinho, mas sem exageros que possam prejudicá-los mais do que ajudá-los a evoluir. Eles devem conhecer o amor e o carinho, mas não deveriam ser confundidos com excessos que não lhes acrescentam nada em termos evolutivos.




Entrevista com Dr. Marcel Benedeti  "in memorian "
Médico Veterinário

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