Sobre os animais, Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, declara no capítulo XVII, no livro Emmanuel (FEB, 1983): “... Sou dos que os estudam atenta e carinhosamente. (...) E como o objetivo desta palestra é o estudo dos animais, nossos irmãos inferiores, sinto-me à vontade para declarar que todos nós já nos debatemos no seu acanhado círculo evolutivo. São eles nossos parentes próximos, apesar da teimosia de quantos persistem em o não reconhecer. (...) Recebei como obrigação sagrada o dever de amparar os animais na escala progressiva de suas posições variadas no planeta. Estendei até eles a vossa concepção de solidariedade e o vosso coração compreenderá, mais profundamente, os grandes segredos da evolução, entendendo os maravilhosos e doces mistérios da vida.”
Atualmente, a Etologia (ciência do comportamento) considera que os animais são seres sencientes (do latim sentiens = que sente, que tem sensibilidade). Essa noção se contrapõe à concepção anterior, cartesiana, de que os animais seriam máquinas insensíveis, movidas automaticamente por instinto.
“Infelizmente, de modo geral, todo o comportamento do ser humano em relação aos animais ainda mostra resíduos dessa concepção anterior, segundo a qual os animais existem para servir ao homem, que pode explorá-los, com esse fim, a seu arbítrio. A fala de Emmanuel é motivadora de mudança de nossa conduta para com eles. Compreender que, como nós, eles também são espíritos em evolução, exige de todos um novo olhar, o de que este mundo igualmente lhes pertence como escola de aprendizado e renovação”.
Dra Irvenia Prada
Dra Irvenia Prada
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