Zack de Dois Pinheiros: Canil Serra da Bocaina
Dói muito. Você sente verdadeira dor física. Um buraco negro, no centro do seu peito, que era ocupado com alegria, amor e felicidade. Agora há um vazio, apenas preenchido com mais vazio. Você sofre por dias, e quando pensa que já verteu todas as suas lágrimas, encontra um pratinho dele (a), uma bolinha, “percebe” um movimento no canto do quarto… e as lágrimas rolam de novo. Mas um dia, finalmente, você aceita o vazio e seus olhos começam a secar assim como seu coração começa a tornar-se menos dolorido. “Eu nunca, NUNCA vou substituí-lo (a)”, você declara veementemente, quando amigos, timidamente, tocam no assunto.
Eu poderia estar falando da dor da perda de um cônjuge, de um filho, etc. – mas falo do sofrimento da perda do animal amado – a dor é a mesma. Quem teve um animal e o perdeu, sabe do que estou falando. Estou falando sobre a perda daquele (a) que, talvez, tenha sido a criatura que mais o amou, incondicionalmente, na face da Terra. “E daí? Era só um animal. Supere!”. Muitos amigos não serão grosseiros externando essa opinião, mas você sente estas palavras não faladas.
Abaixo, uma pequena relação do que você deve ou não deve fazer, para amenizar a dor da perda de seu animalzinho:
- Permita-se chorar. Segurar as lágrimas só acumulará toda essa emoção dentro de você, onde ela crescerá, antes de emergir, talvez em um momento inesperado;
- Não tente passar por esse sofrimento sozinho. Se você tem filhos, não pense que o fato é “forte” demais para eles. Sente com as crianças e diga: “Estou triste porque o Zack morreu – vocês também estão?”. E deixe a conversa fluir. Você não só se ajudará, como auxiliará suas crianças a desenvolverem ferramentas emocionais para começarem a lidar com o assunto morte;
- Organize um álbum de fotos, uma caixa de memórias (objetos, fotos, etc.), um memorial online,faça uma tatuagem, etc. Isso conforta muito;
- Converse com amigos empáticos ou familiares, preferencialmente aqueles que convivem com animais;
- Não pense que nunca mais você amará outro animal;
- Concentre-se naquilo que o faz feliz. Muitas vezes, nesse processo, você se esquece de apreciar completamente a beleza em torno de si. Procure não pensar só em sua tristeza e sua perda;
- Compartilhe seu tempo e amor, com alguém que você ame. Se tiver outros animais, passe um tempo adicional com eles. Eles podem estar sofrendo também a mesma espécie de sentimentos de perda que você, e irão apreciar saber que você não os está abandonando;
- Respeite seu tempo de luto, porém continue apreciando o perfume das flores, um glorioso pôr do sol, ouvindo música, vendo um bom filme, ou lendo um livro. Por mais que você não queira encarar, a vida continua, enquanto o tempo cura suas dolorosas feridas.
Ana Rosa Figueira de Castro
- Não tente passar por esse sofrimento sozinho. Se você tem filhos, não pense que o fato é “forte” demais para eles. Sente com as crianças e diga: “Estou triste porque o Zack morreu – vocês também estão?”. E deixe a conversa fluir. Você não só se ajudará, como auxiliará suas crianças a desenvolverem ferramentas emocionais para começarem a lidar com o assunto morte;
- Organize um álbum de fotos, uma caixa de memórias (objetos, fotos, etc.), um memorial online,faça uma tatuagem, etc. Isso conforta muito;
- Converse com amigos empáticos ou familiares, preferencialmente aqueles que convivem com animais;
- Não pense que nunca mais você amará outro animal;
- Concentre-se naquilo que o faz feliz. Muitas vezes, nesse processo, você se esquece de apreciar completamente a beleza em torno de si. Procure não pensar só em sua tristeza e sua perda;
- Compartilhe seu tempo e amor, com alguém que você ame. Se tiver outros animais, passe um tempo adicional com eles. Eles podem estar sofrendo também a mesma espécie de sentimentos de perda que você, e irão apreciar saber que você não os está abandonando;
- Respeite seu tempo de luto, porém continue apreciando o perfume das flores, um glorioso pôr do sol, ouvindo música, vendo um bom filme, ou lendo um livro. Por mais que você não queira encarar, a vida continua, enquanto o tempo cura suas dolorosas feridas.
Ana Rosa Figueira de Castro