segunda-feira, 31 de março de 2014

IDADE SENIL EM ANIMAIS VARIA CONFORME O INDIVÍDUO.

Sempre existiu muita controvérsia e informações trocadas com relação à idade de cães em comparação com a dos homens. Há quem afirme que cada ano canino corresponde a sete humanos. Mas a verdade é que não existe uma regra fixa sobre isso. A idade canina depende de vários fatores, como raça e porte do animal. Por exemplo, um dog alemão, grande e vistoso, com nove anos de idade, pode viver menos que um poodle.




Devido a essas variações, também não pode-se afirmar com exatidão quando um cão passa para a terceira idade. De acordo com o veterinário Breno Camacho, um animal chega à idade senil quando atinge 75% da expectativa de vida. “Ou seja, se um animal tem uma média de idade de 15 anos, sua senilidade se dá a partir dos 11 anos e dois meses.”

A veterinária paulista Fabiana Grecco ressalta que quanto maior o cão, menor será sua longevidade — o que equivale dizer que um cachorro de grande porte vive menos do que um de pequeno porte.

“Por exemplo, um maltês, um yorkshire, um poodle, eles vão ter uma vida mais longa. Então, entram na terceira idade numa fase mais avançada. Aí, as raças grandes, como dog alemão, labrador, um boxer, já vão entrar na terceira idade numa idade mais curta”, afirma a veterinária.

Assim como a fase idosa depende da raça, há doenças mais prevalentes em determinadas linhagens caninas. O médico veterinário é realmente a pessoa mais preparada para orientar os donos de animais sobre quais cuidados específicos devem ser tomados e garantir, dessa forma, mais qualidade de vida ao bichinho.


Atenção redobrada

Assim como todo ser vivo, o cão e o gato idosos merecem cuidados especiais que vão desde uma dieta específica, de acordo com o porte do animal e fase da vida, vacinas e vermifugação — que, ao contrário do que se pensa, deve continuar também nessa fase, de acordo com Breno Camacho. Outro ponto a ser ressaltado são os momentos de lazer; porém, respeitando o limite de exercício físico, “que diminui nessa fase da vida.”

Há de se ter também um cuidado especial com a saúde bucal do cão de estimação. Fabiana Grecco alerta para o risco do acúmulo de placas bacterianas nos dentes caninos, pois elas se transformam em tártaro, criando um ambiente repleto de bactérias.

O resultado desse acúmulo nocivo pode ser refletido em problemas cardíacos sérios, pois as placas de tártaro se deslocam e, ao serem ingeridas, ganham a corrente sanguínea, chegando ao coração. Os cães mais idosos tendem a ter mais dessas bactérias na dentição.

“Hoje existem odonto veterinários que cuidam da saúde da boca dos cães. É importante fazer uma limpeza e procurar estar sempre em dia com esses cuidados”, recomenda Fabiana.


Coroa enxuto

Kojak, cachorro do fotógrafo Marcelo Barroso, pode ser considerado uma exceção. Aos 14 anos de idade, um basset hound “diferenciado”, nunca apresentou nenhuma doença séria e é considerado um “coroa enxuto” por seu dono, pois caminha e corre, late e uiva sem problemas.

E qual o segredo para tanta disposição? Marcelo diz cuidar de seu cão com muito amor. Mas não é só isso. Ele também sempre contou com o auxílio de ervas e até mesmo um toque místico.

“Cuido dele só com plantas. Quando ele está comendo capim, é sinal que está com dor de barriga. Aí, dou mastruz com leite”, comenta o fotógrafo. “Ele come comida gordurosa, mas mesmo assim é raro adoecer.” Barroso percebe, porém, que o pelo de Kojak está ficando ralo e caindo.
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Quanto ao toque místico, Marcelo conta ter descoberto uma benzedeira de cachorros na Cidade da Esperança. Isso nos tempos de seu antigo cão, “Cheira-cola”. Quando ele adoeceu, o fotógrafo ficou sabendo dessa mulher curandeira de animais. Apesar de inicialmente ter negado ajuda, ela acabou cedendo. “Ela fez umas rezas com a vassoura pela manhã. À tarde ele já estava bom. Ela curou o meu cachorro.”


Consulta regular é sempre a melhor prevenção


Quais as principais doenças no cão/gato velhos?

Assim como seres humanos os cães e gatos idosos tem maior predisposição a doenças infecciosas (pela diminuição da atividade do seu sistema imunológico). Daí, mais uma vez, a importância das vacinas e medidas preventivas de controle parasitário e de ectoparasitas como pulgas e carrapatos. Mas as doenças mais comuns nessa fase da vida são doenças cardiovasculares, renais e alguns tipos de tumores.

A chamada terceira idade do animal depende da raça?

A terceira idade como dito anteriormente dá-se a partir dos 75% da expectativa de vida do paciente. Partindo desse princípio temos que os animais de grande porte tendem a viver menos que os de pequeno porte da mesma espécie. Por exemplo um Rottweiler tem expectativa de vida menor que um Poodle ou Yorkshire..

Quantas vezes um cão/gato nessa fase devem ir ao consultório veterinário?

A consulta regular ao médico veterinário em qualquer fase da vida é sempre a melhor maneira de prevenir e tratar doenças sobretudo quando o paciente é um filhote ou idoso. Hoje em dia já existem geriatras veterinários, atendendo uma parcela dos nossos pacientes que tende a crescer cada vez mais. 

Principalmente devido medidas preventivas, como: alimentação balanceada, atividade física regular, higiene e carinho com este que hoje é considerado não mais um animal e sim um membro da família. Sendo assim os animais idosos devem passar por consultas regulares semestralmente, salvo em casos especiais (como pacientes com doenças renais ou cardíacas) onde o atendimento poderá ser antecipado pelo médico veterinário.



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CÃES SÃO CAPAZES DE AVALIAR O TAMANHO DE OUTRO CÃO AO OUVIR SEU ROSNADO


Cognição Social



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Os cães podem utilizar informações acústicas (som) para aprender mais a respeito de outro cão? Eles podem avaliar o tamanho de um outro cão apenas ouvindo seu rosnado?
Diversos estudos sugerem que os cães, assim como os primatas, utilizam uma representação mental do emissor do sinal após terem ouvido sua vocalização e podem parear esta representação com outros aspectos providos pela visão.
Recentemente, descobriu-se que o rosnado de um cão é contexto-específico e contém informação sobre o tamanho do corpo do emissor.  Ainda não está claro se os cães conseguem utilizar a informação codificada. Neste experimento, foi testado se os cães são capazes de avaliar o tamanho do outro cão após ouvirem um rosnado agressivo pareado com a projeção simultânea de duas imagens de cães. Uma delas correspondendo ao tamanho do cão a rosnar, enquanto a outra 30% maior ou menor. Nos grupos controle, ruídos, imagens de gatos ou projeções de formas geométricas (triângulos) foram utilizadas.
Os resultados demonstraram que os cães olham primeiro e por mais tempo para a imagem do cão que corresponde ao tamanho certo. Não se observou preferências em qualquer dos estímulos do controle, sugerindo que os cães têm uma representação mental do emissor do rosnado quando ouvem sua vocalização.
Fonte: Faragó, T., Pongrácz, P., Miklósi, Á., Huber, L., Virányi, Z., & Range, F. (2010) Dogs’ Expectation about Signalers’ Body Size by Virtue of Their Growls. PLoS ONE 5(12): e15175

VOCÊ É ALÉRGICO E NÃO PODE TER UM CÃO OU GATO? ENGANO SEU!


Se você ama cães e gatos, mas começa a espirrar ou ter coceiras só de pensar em ter um pet em casa, talvez não tenha tentado a raça certa. De acordo com estudos, os únicos animais que não causam alergias são os que têm pele escamosa, como iguanas e serpentes, mas é possível conviver com um cachorro mesmo sendo alérgico. Se você gosta  de pets peludos, o site Health selecionou 15 raças que podem causar menos alergias que as demais. Confira algumas a seguir.

Bedlington Terrier

Se você pensou que só encontraria animais de pelo curto nessa lista, enganou-se. Isso porque, segundo especialistas, não é o pelo do cão que causa alergias, mas a saliva, a pele e outras proteínas. O Bedlington Terrieré uma boa raça para ter em casa, já que algumas substâncias alérgicas da saliva podem parar nos pelos antes de entrar em contato com a sua pele.
Bichon Frisé

Essa raça tem uma primeira camada de pelo sedoso e uma segunda com fios grossos e enrolados. No geral, os animais podem influenciar em alergias porque as partículas microscópicas pegam carona em poluentes como fumaça e cigarro. Por isso, reduzir a poluição pode fazer com que o seu pet pare de transportar substâncias alérgicas dentro da sua casa.
Cristado Chinês
Essa raça tem poucos pelos, o que pode diminuir, mas não eliminar partículas poluentes em sua casa. É também a raça conhecida por Sam, que ganhou como o cachorro mais feio do mundo.

Devon Rex

Com orelhas grandes e pelos com aspecto de camurça, a Devon Rex não é uma raça necessariamente indicada para pessoas alérgicas. No entanto, esses pets causam menos alergia que outras raças de gatos. De acordo com a Cat Fanciers’ Association (CFA), os sintomas podem variar de acordo com alergias pessoais de um indivíduo.
Maltês

Esses cães têm estatura pequena e pelo longo e sedos., que deve ser escovado diariamente. “Um simples pano úmido com sabão pode remover os poluentes que causam alergia”, explica o imunologista Seltzer, da Clínica Fallon em Massachusetts.
Podles
Podles podem ser grandes, médios ou pequenos. Se você for alérgico, escolha os pets menores. Segundo especialistas, não há evidências de que animais pequenos são menos alérgicos, mas provavelmente eles produzem menos substâncias que desencadeiam a alergia.

Schnauzers
Assim como poodles, schnauzers podem ter três tamanhos. Para os alérgicos, o ideal é escolher os animais menores, que perdem menos pelos.
Sphynx ou Pelado Canadense
Este gato tem pelos apenas no focinho, cauda e patas, o que o torna uma opção mais viável para os donos alérgicos. Ainda assim, eles continuam a produzir substância que desencadeiam a alergia, como proteínas da pele e da saliva. No geral, os gatos causam alergias mais potentes que os cães, mas são mais fáceis de tratar com medicamentos.
Cão D’água Português
Esta raça ficou famosa após um desses cães morarem com a família Obama. Como Malia Obama, filha do presidente dos EUA, é alérgica a alguns animais, este tipo de pet ganhou fama de provocar menos alergia que os demais.
Kerry Blue Terrier
Essa é uma raça originalmente criada como caçadora. Apesar de indicado para donos alérgicos, este tipo de cão pode não se relacionar bem com gatos e animais de pequeno porte na mesma casa.



sexta-feira, 28 de março de 2014

A INTERAÇÃO BENÉFICA ENTRE ANIMAIS E CRIANÇAS



 
                                              Foto arquivo pessoal: Canil Serra da Bocaina


Interagir com animais relaxa, tira momentaneamente o
foco das dificuldades diárias, desperta uma sensação
de felicidade e faz com que as pessoas se sintam mais
úteis, queridas e amadas. Além destes benefícios,
existem outros que os animais trazem especificamente
para as crianças.

As pessoas que se criam junto com animais de estimação têm
muitas vantagens no seu desenvolvimento. O despertar de
sentimentos positivos para o animal pode contribuir para
a auto-estima e autoconfiança, propiciando o
desenvolvimento da sua personalidade de maneira
equilibrada e saudável, tendo mais facilidade para lidar com a
frustração e libertar-se do egocentrismo.

Um bom relacionamento com animais pode ajudar no desenvolvimento da comunicação não verbal, na compaixão e na empatia, auxiliando na maturidade emocional e no desenvolvimento dos relacionamentos. Segundo psicólogos, a convivência nesta fase da vida ajuda a criança no desenvolvimento do entendimento e das habilidades corporais, tornando-se estas mais sociáveis, cordiais e justas. Além disso, estas se relacionam mais facilmente com os amigos e conhecem bem o valor do respeito.

Um animal sempre requer cuidados, que quando bem
orientados por um adulto, estimulam a autonomia e a
responsabilidade das crianças, permitindo o despertar da
responsabilidade e o entendimento de que bichos não são
brinquedos. A tarefa de cuidar da limpeza corporal do animal
e do lugar em que ele vive, a sua alimentação, a atitude de
dividir o seu pão ou oferecer-lhe um pedaço de bolacha, dar
remédio quando necessário, também favorece o
desenvolvimento do vínculo afetivo; estas crianças se tornam
mais afetivas, generosas e solidárias, demonstrando maior
compreensão dos acontecimentos e sensibilizando-se mais
com as pessoas e as situações. 

Além disso, elas também aprendem a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração a alegria, até a morte. E é neste aspecto da vida e da morte, que o animal de estimação tem um papel muito importante, pois a criança aprende a lidar com a perda e a dor. Isto auxilia na autonomia, responsabilidade, preocupação com a natureza e com os problemas sociais, favorecendo a boa auto-estima.


No tocante a saúde corporal, pediatras descobriram que a
presença dos animais já nos primeiros anos de vida do
indivíduo permite que o corpo deste construa defesas
contra os agentes capazes de produzir alergias. Na
Alemanha descobriu-se que pacientes entre 4 – 5 anos de
idade se recuperaram mais rápido de doenças de rotina
quando possuíam um animal em casa, além de apresentarem
melhor imunidade do que aquelas que não se relacionam
com gatos ou cães. Assim, temos a certeza de que esta é,
sem dúvida, mais uma alternativa que pode ser empregada
na educação e no tratamento da saúde dos nossos filhos,
mais uma tarefa realizada por nossos queridos amigos de
patas, pêlos ou penas.






Ana Rosa Figueira

segunda-feira, 24 de março de 2014

COMO EVITAR ACIDENTES COM CÃES











Com a crescente onda de violência que assola nosso país, muitas pessoas compram cães de grande potência física, classificados como cães de guarda para se protegerem. O manuseio errado destes animais podem torna-los perigosos não só para a comunidade como também para os próprios donos.




Estatísticas 

A Mídia noticia freqüentemente casos de acidentes envolvendo cães que atacam e ferem gravemente pessoas, não raramente matando-as . Muitas vezes estes ataques acontecem dentro da própria casa onde mora o animal. Crianças e idosos são vítimas freqüentes.
Nos Estados Unidos, estatísticas mostram que 60% dos acidentes envolvem crianças. Aqui em São José dos Campos os números são alarmantes : são oficialmente registrados mais de 300 casos por mês!, de fato este número tende a ser bem maior pois muitas pessoas não procuram atendimento médico nem relatam o ocorrido nos órgãos municipais responsáveis.

Causas

Estes acidentes estão geralmente relacionados ao mau manuseio do animal pelo proprietário e/ou adestrador e em alguns casos a imprudência da vítima.
Cabe ao proprietário ter a posse responsável do cão , socializando-o e adestrando-o de forma correta e responsável, procurando sempre pessoas idôneas e de boa capacidade técnica para tal.
A escolha do filhote é também é muito importante. É um momento em que a razão deve prevalecer sobre a emoção. Deve-se sempre solicitar a orientação de uma pessoa com experiência e conhecimento suficiente para fazer a seleção.



Socialização e adestramento

Desde filhote o cão deve ter contato , dentro do possível , com outros cães, pessoas, ambiente externo à sua casa, enfim contato com o ambiente de vida humano de forma que os acontecimentos do cotidiano passe a ser natural para ele ( ver artigo sobre socialização).
Todo o cão comprado para a guarda, seja pessoal ou de território, deve ser adestrado para obediência básica e , somente quando seu temperamento assim o permitir, ser treinado para fazer serviço de proteção. Ou seja, nem todos indivíduos de uma determinada raça usada como “ cão de guarda” servem para este fim. Quando se treina um cão sem o temperamento adequando para fazer serviço de proteção entra-se em um terreno muito perigoso onde o risco de acidente é eminente. É importante ter em mente que a avaliação dependerá do propósito e do tipo de proteção que se exigirá do cão. Por exemplo um cão que fará proteção pessoal terá características diferentes de um cão que fará guarda do quintal de uma casa, ou será usado em lugares onde não terá contado com pessoas. E nestes dois últimos casos, precisa-se saber se o cão servirá somente para dar “ alarme” ou se precisará agir quando alguém adentrar a residência ou nos lugares protegidos.






Hierarquia na família

Uma vez adquirido o cão que conviverá com a família, deve-se desde o início estabelecer claramente as distinções hierárquicas. Os membros da família devem estar acima do cão na escala hierárquica, tomando especial cuidado com relação as crianças. Nestes casos as fêmeas tendem a ser menos dominantes e mais fácil de aceitar uma posição mais baixa na hierarquia, e freqüentemente não disputam lugares de dominância com o líder.

Crianças 

Deve-se prestar especial atenção a qualquer sinal de dominância do cão com relação a crianças. Alguns sinais típicos são por exemplo, o cão durante brincadeiras querer se posicionar sobre a criança adotando uma postura de dominância , rosnar impedindo-a de transitar ou acessar determinados locais , urinar em cima delas etc. Nestes casos , o cão deve ser imediatamente corrigido , de preferência pela própria criança ( caso de filhotes ou cães jovens) mostrando a ele seu lugar na hierarquia familiar. Uma outra pessoa pode tomar esta atitude de repreensão , mas não será tão eficaz pois o cão não apreende que a criança é hierarquicamente superior e pode repetir o comportamento quando estiver sozinho com ela . No caso de cães adultos demonstrando este comportamento de dominância , aconselha-se a evitar o contado com crianças pois o risco de acidente é potencialmente muito alto. De qualquer forma o mais aconselhavel é nunca deixar crianças sozinhas com cães sem a supervisão de um adulto.


Grupos de cães 

Outro aspecto importante é o número de cães a se ter em casa. Os cães são seres gregários e tendem a formar grupos ( matilhas) com hierarquias estabelecidas e, a depender do temperamento dos cães envolvidos, podem apresentar maiores problemas no trato, ficarem mais resistentes à correções e em caso de agressões , estas serem muito mais graves pois eles agem em grupo, causando danos muito maiores.
Não é raro acontecer brigas entre eles e , na tentativa de controla-las, o proprietário pode ser ferido gravemente. Por isso não é aconselhável pessoas inexperientes possuírem vários “ cães de guarda” convivendo juntos pois o manuseio do grupo de cães tende a ser muito mais difícil. A mídia está repletas de casos de agressões provocadas por grupos de cães . Estas agressões muitas vezes não aconteceriam ou não teriam desfechos tão trágicos se envolvessem apenas um cão.








Como agir em situações de perigo

Em muitas situações as mordidas de cães podem ser evitadas bastando ter em mente o que fazer.
Alguns conselhos úteis:
- Não tome liberdades com cães estranhos, mesmo com o consentimento do condutor.
Ensine as crianças a fazerem o mesmo.
- Se um cão estranho e potencialmente perigoso vier cheirar você, fique calmo e não se mova. Ele possivelmente irá embora.
- Se um cão vier em sua direção com atitude ameaçadora não fuja a não ser que tenha certeza que atingirá um lugar seguro antes de ser alcançado pelo cão. Fique calmo e dentro do possível não demonstre medo, não grite ( se tiver que falar algo, fale calma e firmemente) e evite contato visual. Na maioria das vezes o cão mudará de atitude e irá embora.
- Caso o pior aconteça e você seja mordido, procure não mexer o membro atingido, pois isto estimulará o cão a morder mais forte. Se você cair no chão, fique em posição fetal, protegendo sua face e nuca com as mãos.

Como agir após um acidente

Caso seja mordido ou arranhado por um cão :
- Lave imediatamente o local com água em abundância e sabão.
- Procure um centro de saúde ou pronto socorro mais próximo para que seja corretamente medicado e vacinado se for o caso.
- Não abandonar o tratamento iniciado.
- Não matar o animal .
- Mantê-lo preso por 10 dias para observação.
- Notifique o Centro de Controle de Zoonoses.



Sergio de Oliveira
Diretor de adestramento da Sociedade Valeparaibana de Cães Pastores Alemães.

quinta-feira, 20 de março de 2014

ALIMENTAÇÃO NATURAL PARA CÃES







Embora não faça tanto tempo assim, aparentemente nos esquecemos do que comiam os cães dos nossos pais e avós. No Brasil, há cerca de 30 anos, não existiam rações industrializadas para pets e os donos de cães os alimentavam com os mesmos ingredientes presentes na nossa alimentação: arroz, carnes, legumes, frutas… E foi com esse tipo de alimento que os cães foram criados, desde a domesticação dos lobos até o século XX, incluindo aí o período de formação de muitas das raças que conhecemos hoje.
A ração industrializada para cães “nasceu” no período pós-Segunda Guerra Mundial. Foi ganhando popularidade e hoje ela representa, para a maioria dos proprietários de pets, a única opção de alimentação. Sem dúvida a ração é uma alternativa muito prática e que supre as necessidades energéticas e de nutrientes conhecidos. Mas será que ela é mesmo a única (e a melhor) opção?
No final dos anos 80 dois cirurgiões veterinários australianos observaram um declínio generalizado na saúde dos cães com o aumento significativo de doenças crônicas, alergias, dermatites, tártaro, etc., à medida que os alimentos industrializados foram se popularizando na Austrália. Diante dessa situação, ambos os veterinários decidiram voltar a alimentar os cães à moda antiga, ou seja, com comida caseira.
Com essa experiência os dois observaram os mesmos resultados: uma visível recuperação nas condições gerais de saúde destes cães. Eles começaram então a estudar uma maneira de alimentar os pets de modo a preservar ao máximo a saúde, e passaram a observar os hábitos alimentares naturais de lobos, coiotes, raposas. Carnívoros selvagens caçam suas presas, as abatem e as comem. Seguindo esse conceito básico cada um desses veterinários encontrou uma forma de tentar imitar na alimentação dos nossos animais de estimação a dieta dos carnívoros selvagens.
Desses estudos surgiram duas correntes “ideológicas”; cada uma defendida por um desses veterinários: o Dr. Ian Billinghurst, criou a dieta BARF (Biologically Appropriate Raw Food - Comida Crua Biologicamente Apropriada) que oferece aos pets carne crua, ossos crus, legumes crus e uma série de suplementos vitamínicos e minerais; e o Dr. Tom Lonsdale defende uma dieta baseada na oferta de apenas carcaças de animais, a “Prey Model Diet”, ou dieta de modelo de presa.
Acompanhando esse mesmo raciocínio de imitação dos carnívoros selvagens, diversos veterinários e criadores desenvolveram variações semelhantes a uma ou à outra dieta. Um exemplo dessas variações pode ser conferido no site Cachorro Verde (www.cachorroverde.com.br). Lá oferecemos sugestões de cardápios para uma dieta que tenta unir o melhor da BARF e da Prey Model Diet: a oferta variada de legumes, frutas e óleos vegetais para garantir fontes naturais de micronutrientes e a (quase) ausência de suplementos sintéticos, comprovadamente menos eficazes do que as fontes naturais.
Que tipo de dieta é mais correta? Todas. Um assunto tão complexo como nutrição nunca será definitivamente estabelecido. Cada um tem suas razões para preferir um ou outro modelo de alimentação natural crua. Mas um fato incontestável e comum às dietas naturais é que elas melhoram muito a saúde dos pets em comparação com as rações comerciais.
Veja abaixo alguns benefícios de se alimentar carnívoros domésticos com aquilo que o organismo deles melhor sabe aproveitar: carne e ossos de verdade!
 - A alimentação natural favorece cães de pelagem longa ou com grande tendência a soltar pêlos. A ingestão de mais proteínas e de proteínas de qualidade, com alta digestibilidade, é essencial para a saúde dos pêlos, afinal, os pêlos são feitos de proteína. Ao ingerir carne crua de fontes variadas, seu cão desenvolverá uma pelagem mais macia, mais brilhante, mais resistente e a queda ficará restrita às trocas anuais;
 - Muitos cães são propensos a apresentar alergias dermatológicas ou gastrointestinais e muitos passam boa parte da vida sofrendo com coceiras, vômitos e diarréias que nunca saram. A alimentação natural, por não conter os conservantes, corantes, aromatizantes, palatabilizantes, antibióticos e enriquecedores sintéticos presentes nas rações comerciais, não libera toxinas que acabam levando a casos crônicos de alergias alimentares;
 - Gostamos de ter como companheiros um cães alegres, brincalhões e cheios de energia. Mas quando a saúde está afetada toda essadisposição vai embora e hoje freqüentemente vemos cães relativamente jovens com aspecto cansado, dificuldade para se movimentar, sem disposição para brincadeiras… Graças à baixíssima liberação de toxinas, aliada à alta digestibilidade, a alimentação natural preserva a saúdedos cães em sua melhor forma, até a mais avançada idade! Há relatos de cães alimentados naturalmente que passaram dos 20 anos de idade!
 - É comum alguns criadores terem prejuízos quando padreadores ou matrizes apresentam baixa fertilidade. A oferta regular de alimentos naturais contendo anti-oxidantes, vitaminas e ácidos graxos essenciais preserva e até melhora a capacidade de reprodução de machos e fêmeas, podendo aumentar o número de filhotes por ninhada, a viabilidade de fetos e neonatos, e a qualidade do sêmen e do leite materno;
 - O mau-hálito causado pelo acúmulo de tártaro nos dentes é uma das queixas mais comuns entre os proprietários de cães. A mastigação de ossos crus contendo carne (meaty bones) remove grande parte da placa bacteriana que formará o tártaro. O Cachorro Verde recomenda também que periodicamente se ofereça aos cães um osso grande e cru para roer. Esse osso, além de manter seu cão ocupado e distraído por um tempo, limpará mais profundamente os dentes dele, acabando com o famoso “bafo”. Quer mais? Ossos assim geralmente podem ser conseguidos de graça no açougue. E isso diminui a necessidade das escovações diárias recomendadas pelos veterinários e também grande parte das remoções cirúrgicas de tártaro anuais;
 - Cães de porte grande correm risco de sofrer torção gástrica. Existe comprovação científica de que esse risco é potencializado quando rações comerciais secas são oferecidas. Os grãos de ração aumentam muito de volume quando são umidificados no estômago. A alimentação natural minimiza esse risco por ser um alimento que não fermenta, não aumenta de volume e conta com alto nível de umidade;
 - Nos cardápios sugeridos pelo Cachorro Verde indicamos a oferta de ingredientes que ajudam naturalmente a proteger os cães contrapulgas, carrapatos e vermes intestinais, possibilitando uma redução na aplicação de produtos químicos inseticidas e vermífugos;
 - Esses mesmos produtos, em combinação com todos os ingredientes de alta qualidade selecionados, armazenados e preparados por cada proprietário pessoalmente vão elevar a imunidade natural dos cães, reduzindo o risco de doenças infecciosas. Uma imunidade competente é essencial para a vida de todos os cães, principalmente para aqueles que são submetidos a estresse ou exercício constantes, como os cães de guarda, de exposição, de esporte, ou cães que trabalham em atividades de terapia assistida, cães-guia, etc.;
 - O ato de mastigar os ossos das refeições diárias e de roer ossos para limpeza dos dentes fortalece a musculatura do pescoço e da face, principalmente os maxilares;
 - Todo proprietário de cães sabe que o volume e o odor das fezes não costuma ser lá muito discreto. Uma alimentação com alto nível de umidade, à base de proteínas extremamente digestíveis e de ossos crus produz uma fração das fezes produzidas por uma alimentação à base de grãos. As fezes de cães que comem ossos são extremamente firmes (não chegam nem a marcar o chão) e praticamente não têm cheiro, já que a comida não fermenta no intestino e assim não forma gases mal-cheirosos;
 -  A maioria dos cães de estimação gosta de estar sempre ao lado do dono. Mas sabemos que é muito mais gostoso abraçar um cão limpinho e cheiroso. Aquele conhecido “cheiro de cachorro” é muitas vezes causado pela tentativa do organismo de se livrar das toxinas através da pele. Essas toxinas se misturam à gordura natural da pele e dos pêlos e muitas vezes criam oportunidades para a proliferação bacteriana - a causa do mau-cheiro, bem como de certas dermatites e alergias dermatológicas. Uma alimentação livre de toxinas diminui esse quadro, tornando a pele do seu cão mais saudável;
 - Quem acompanhou o escândalo envolvendo os fabricantes de rações industrializadas para pets nos EUA em 2007 com certeza passou a desconfiar da segurança oferecida por esses produtos. Na alimentação natural é você quem seleciona os ingredientes que seu cão vai consumir. Você tem a chance de oferecer produtos da melhor qualidade e se certificar das origens e estado geral de tudo o que ele vai comer;
 - Filhotes de porte grande tendem a crescer muito e depressa. Isso demanda uma alimentação extremamente equilibrada, à base de ingredientes de altíssima qualidade. Com alimentos frescos e variados o filhote crescerá de forma equilibrada e uniforme;
 - Muitos cães costumam ser gulosos e têm tendência a engordar. A obesidade é a porta de entrada para uma série de complicações de saúde. Um cão obeso pode desenvolver como conseqüência do excesso de peso, entre outras coisas, um quadro de diabetes tipo 2, pancreatite, artrose, hérnias, comprometimentos na coluna vertebral, etc. Uma alimentação pobre em carboidratos é a melhor forma de reduzir e manter um cão no peso ideal;
 - A incidência de displasia coxo-femoral em várias raças  ainda é alta e uma forte seleção genética é importante para reduzir os casos de cães displásicos. Mas, além disso, é importante oferecer condições ideais para evitar o desgaste das articulações. Isso inclui a prática regular de exercícios sobre piso aderente, e, claro, uma boa alimentação. Alimentar com comida natural crua vai evitar a liberação de toxinas que poderão se acumular nas articulações, favorecendo inflamações. Existem ainda fontes naturais de protetores articulares que previnem e controlam afecções articulares, ou ainda, podem ser oferecidos como coadjuvantes na terapia medicamentosa;
 - Os cães têm paladar e preferências e não é raro ouvirmos proprietários se queixando de que seu cão enjoou de tal ração ou que anda se recusando a comer o alimento seco. Cães alimentados com dieta natural dificilmente enjoarão do alimento porque comerão refeições diferentes todos os dias. E além do mais, sabemos que a carne é extremamente apelativa ao paladar canino, ou seja, mesmo aqueles mais enjoados para comer têm grandes chances de mudar de opinião sobre a hora da refeição…
 - Muitos cães apresentam os pêlos ao redor dos olhos manchados pela ocorrência de lágrimas. A alimentação natural comprovadamente reduz o lacrimejamento e assim, as manchas nos pêlos;
 - O custo dos alimentos vai depender muito da região onde você mora e dos ingredientes que você selecionar. Mas, de maneira geral os valores para grandes cidades costumam se equiparar aos gastos com rações super premium. Deve-se levar em consideração, porém, que cães alimentados naturalmente terão uma saúde muito melhor e dispensarão outros tipos de despesas como consultas veterinárias freqüentes, aplicação regular de inseticidas e vermífugos, tratamentos para doenças crônicas, etc…
Se interessou? Visite nosso site! O Cachorro Verde disponibiliza cardápios básicos e todas as instruções para quem deseja iniciar cães ou gatos na alimentação natural. Além disso, a equipe do Cachorro Verde está disponível para esclarecer eventuais dúvidas por e-mail.

quarta-feira, 19 de março de 2014

VIAJANDO COM SEU CÃO





É cada vez maior o número de pessoas que quer passar as férias com seus cães. Mas viajar com um cão, no Brasil, ainda não é muito simples. A grande maioria dos hotéis não aceitam hospedar os peludos. Os que aceitam ter hóspedes de 4 patas têm suas regras definidas e é sempre essencial respeitar o espaço dos outros hóspedes.
Veja abaixo quais as providências para quem pretende passar as férias com seus peludos sem sustos.

Bagagem do cão

A bagagem do cão deve ser composta por itens básicos.

·        Guia  e coleira
·        Ração em quantidade adequada para os dias de férias. Não conte com a possibilidade de encontrar a ração do seu cão apenas no destino
·        Documentos do cão
·        Potes para água e comida e outros utensílios como toalhas e a caminha do seu cão
·        Farmácia básica recomendada pelo veterinário para casos de emergências

Saúde

·         Consulte o seu veterinário para que as vacinas e vermífugos estejam em dia.
·         Em casos específicos, como as viagens para o litoral, é importante que se tenha em mente a precaução contra a dilofilariose, conhecida como ´Verme do Coração´.
·         Se o destino for uma fazenda ou uma hospedagem rural, em meio a vacas, cavalos e outros cães, o cuidado deve ser para evitar pulgas e, principalmente, carrapatos. Assim, o ideal é aplicar uma dose extra do antipulgas e do carrapaticida. Ao final do dia, convém fazer uma inspeção no cão, especialmente se for peludo, para conferir a presença de carrapatos. Lembre-se que os carrapatos transmitem babésia e a erlichiose, doenças graves e que podem levar seu cão à morte.
·        Caroços suspeitos podem ser berne. Os bernes são causados pelas moscas varejeiras e causam coceira e irritação. Não tente retirá-los sozinha ou com auxílio de ´receitas mágicas´. O ideal é procurar um veterinário porque retirados de forma errada, os bernes podem infeccionar.
·         Picadas de insetos também podem causar inchaços, especialmente se seu cão for alérgico. Procure informar-se com o seu veterinário sobre quais as medidas que podem ser tomadas nestes casos.
·         Verifique com ele quais os medicamentos recomendados para que você tenha em sua farmácia básica. É sempre mais fácil levar os remédios de casa!

Transporte

·        O trânsito de cães e gatos fica dispensado da exigência da GTA; para esse trânsito, os animais deverão estar acompanhados de atestado sanitário emitido por médico veterinário devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária da Unidade Federativa de origem dos animais, comprovando a saúde dos mesmos e o atendimento às medidas sanitárias definidas pelo serviço veterinário oficial e pelos órgãos de saúde pública, com destaque para a comprovação de imunização anti-rábica.

O ideal é imprimir a resolução que está no link a seguir, evitando problemas durante a viagem.http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=17165

Para viagens INTERNACIONAIS, o animal deve ter um Certificado Zoossanitário Internacional, CZI, emitido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura. O CZI pode ser retirado no aeroporto, antes do embarque, ou na sede do Ministério da Agricultura de cada Estado. A validade é de oito dias. Confira ANTES DE EMBARCAR as políticas de quarentena do país de destino.
Os países que têm restrições mais severas são a Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Os cães e gatos são confinados no aeroporto e liberados depois do período de quarentena, que pode variar de 1 a 6 meses.
·         A maioria das empresas de ônibus aceita cães e gatos de pequeno porte, desde que eles tenham a documentação necessária e viajem em caixas adequadas, normalmente no bagageiro, para não incomodar os outros passageiros. Certifique-se das condições ANTES de adquirir a passagem.
·        Se a opção for pela viagem de carro, é fundamental que o cão seja transportado em caixas de transporte apropriadas. No máximo é possível transportar um cão no banco de trás do veículo. Para essa opção é recomendado que seja usado um cinto de segurança próprio para cães. Essas recomendações atendem às normas estabelecidas pelo Novo Código Brasileiro de Trânsito que prevê multas e perda de pontos na carteira de habilitação caso essas normas sejam desrespeitas.
·        Escolha os horários menos quentes para viajar e tenha em mente que serão necessárias paradas para dar água e para que o cão possa fazer xixi ou cocô. O local das paradas deve ser bem escolhido. Dê preferência, pare apenas em postos de gasolina e/ou postos rodoviários. Evite parar no acostamento porque o movimento dos carros pode assustar seu cão.
·        É preferível não alimentar o cão antes de sair para viajar. Prefira oferecer alimentos e petiscos após o término da viagem, garantindo assim que ele não enjoe no caminho. Se não for possível, ofereça a comida em menor quantidade e aproveite alguma das paradas no meio do caminho para ir completando a ração. Se você notar que durante a viagem seu cão está enjoado e/ou vomitar o melhor é suspender completamente a comida e não forçar o cão a comer.
·        Se pretende viajar de avião, além do atestado de saúde, que poderá ser fornecido pelo seu veterinário, é fundamental que a reserva seja feita com antecedência porque as empresas aéreas possuem um limite para o transporte de animais em cada vôo. Algumas empresas aceitam transportar os pequenos na cabina junto com o dono. Os cães maiores viajam no compartimento de babagem e o peso é cobrado como excesso de bagagem.
Algumas empresas aéreas exigem que o animal seja sedado antes do vôo. Consulte seu veterinário para que ele informe a dose de tranqüilizante necessária.

Hospedagem

No Brasil ainda são poucos os hotéis que aceitam aceitam gatos e cães como hóspedes. A reserva deve ser feita com antecedência a acima de tudo, a boa educação do cão é a garantia de férias bem curtidas. Veja aqui alguns estabelecimentos que aceitam cães: 
Hotéis que aceitam cães
Algumas dicas de bom comportamento em hotéis:
·        Nunca deixe seu cão destruir coisas no aparamento. Lembre-se que a boa impressão pode abrir portas para outros peludos e uma temporada desastrosa pode fechá-las.
·        Conduza seu cão, sempre, com guia e coleira. Respeitando sempre os outros hóspedes, que podem simplesmente não gostar de cães.
·        Se o cão ficar no quarto, leve-o para fazer suas necessidades em local previamente combinado com a gerência e RECOLHA AS FEZES de seu cão.
·        Procure evitar que o seu cão arranje brigas com outros animais do local. E nunca perca seu cão de vista. Se ele levar um coice, pode simplesmente arruinar seus planos de férias. Os cães ´do local´ também devem ser respeitados. Lembre-se que eles estão na própria casa e o seu é apenas um visitante.

Outros cuidados

·         Prefira sempre passear com seu cão em horários menos movimentados.
·         Não leve seu cão à praia. É contra lei e você ainda corre o risco de ser multado ou entrar em brigas com outros usuários da praia.
·         Identifique seu cão com nome e telefone. Nunca se está livre de que ele se perca.
·         Durante os passeios, leve sempre saquinhos para recolher as fezes de seu peludo.

·         Acima de tudo, é importante lembrar que nem todo mundo adora cães e que mesmo quem gosta pode não querer brincar com o SEU cão. Evitando confusões, você ajuda que outros cães sejam bem recebidos nos destinos.

CUIDADO COM O VETERINÁRIO CHARLATÃO!



Campanha Nacional para conscientização sobre charlatanismo na Medicina Veterinária




Você gosta realmente de seu animal de estimação? Leva-o regularmente ao Médico Veterinário ou a um charlatão?
A principal queixa de clientes nos consultórios veterinários de todo o país nos permite afirmar que a prática vergonhosa do charlatanismo vem aumentando significativamente nos últimos anos.
Todos os dias chegam aos consultórios veterinários animais moribundos, alvos da irresponsabilidade de marginais que ao se passarem por profissional Veterinário, comprometem não só a saúde de seu melhor amigo, como também a sua e a de seus familiares porque não sabem diagnosticar ou fazer a correta profilaxia contra importantes doenças que podem ser transmitidas ao homem, as chamadas zoonoses.
Não permita que isso aconteça. Participe da CAMPANHA PELA VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL DO MÉDICO VETERINÁRIO. Assine o abaixo-assinado eletrônico clicando AQUI.
Se você tem uma história para contar sobre barbáries cometidas por um charlatão, escreva e faça o seu comentário. Ela poderá ser útil para a conscientização de outras pessoas. Envie um e-mail com o seu relato para univet@univet.org, que disponibilizaremos em nosso site, http://www.univet.org




O QUE É UM CHARLATÃO?

Charlatão é aquele indivíduo que se faz passar pelo que não é, obtendo ou não vantagem financeira, aproveitando-se de sua boa fé.
Charlatão é aquele dono de Petshop, de avicultura ou de loja veterinária que acredita que só lhe falta o diploma para ser veterinário e por conta prescreve receitas, aplica vacinas, faz internações ou até pequenas cirurgias nos fundos de seu estabelecimento.
Charlatão é aquele balconista que altera a receita do profissional responsável porque não dispõe do medicamento em seu estabelecimento.
Charlatão é aquele indivíduo que vai em sua casa vestido de branco e se faz passar por médico veterinário consultando o seu animal.

O QUE FAZER PARA IDENTIFICAR O MÉDICO VETERINÁRIO?

Exija em caso de dúvida a sua carteira profissional, documento que comprova sua inscrição no Conselho Regional de Medicina Veterinária de seu estado, ou até mesmo seu diploma.

COMO DENUNCIAR UM CHARLATÃO?

Junte os originais ou cópias autenticadas dos documentos que ele possa ter emitido (receitas, atestados de vacinas, orientações profissionais para animais em situações especiais).
Caso tenha testemunhas aponte-as e indique endereços onde possam ser encontradas.
Encaminhe através de carta registrada para o CRMV de seu estado o material disponível, solicitando ao Presidente do órgão providências no sentido de encaminhar sua denúncia ao Juizado Criminal Especial, para que seja instaurado o devido processo.



COPIE ESSA MENSAGEM E ENCAMINHE PARA AMIGOS, PARENTES, PESSOAS QUE GOSTEM DE ANIMAIS, PARA OS ÓRGÃOS DE IMPRENSA QUE TIVER CONHECIMENTO... ENFIM, PARTICIPE ATIVAMENTE PARA A DIVULGAÇÃO DESTE INFORME.
MAIORES INFORMAÇÕES, VISITE: http://www.univet.org




sábado, 15 de março de 2014

SINAIS CLÍNICOS QUE VOCÊ NUNCA DEVE IGNORAR NO SEU CÃO E GATO




Nestes tempos difíceis financeiramente para todos, os donos estão procurando maneiras de economizar dinheiro com seus animais de estimação. Infelizmente, isso também leva as pessoas a adiarem a procura de cuidados médicos veterinários, porque muitas vezes ficam em dúvida se uma visita ao veterinário seria absolutamente necessária. A maioria sabe identificar quando seu animal de estimação entrou em colapso, teve uma convulsão, está sangrando, inchado, incapaz de andar, ou ferido casos mais fáceis de dizer que é o momento para levar ao veterinário rapidamente. Mas o que dizer de outros sintomas, mais sutis? Então, o que fazer? Como identificar e quais são esses sinais? Aqui estão alguns exemplos dos sinais clínicos mais comuns que você nunca deve ignorar em seu cão ou gato.




1 . Dificuldade em respirar

Quaisquer alterações quanto a respiração, do seu gato ou cão, são significativas e precisam ser tratadas imediatamente. Até mesmo problemas respiratórios aparentemente menores podem levar rapidamente a situações de risco de vida. Se o seu cão ou gato está tossindo, ofegante mais do que o normal, se desgasta facilmente, ou passou a apresentar respiração ruidosa, deve ser examinado pelo veterinário imediatamente. Doenças cardíacas e pulmonares, infecções, obstruções, e muito mais podem causar problemas respiratórios repentinos e que precisam ser devidamente atendidos, as complicações podem gerar problemas maiores.

2 . Diarréia

A diarréia que persiste por mais de um dia deve sempre ser abordada por um veterinário, em caso de filhotes mais de um episódio de diarréia em horas, com ou sem vômito, devem merecer atenção imediata do clínico. Cães e gatos podem ficar desidratados mais rapidamente do que nós. Se o seu animal de estimação apresenta fezes amolecidas. que duram mais de um dia, é um sinal de que algo não vai bem. A maioria dos casos, se socorridos rapidamente, são passíveis de tratamentos simples, porém há situações que envolvem infecções parasitárias, virais, intoxicações que fazem a diferença quando atendidas em tempo hábil. O importante é a saúde de seu amigo.


3 . Vômitos

Após a ingestão de lixo, alimentos deteriorados ou inadequados para pets, contato com venenos e outros os vômitos podem ser esperados. Vômitos três ou mais vezes em um dia é preocupante e vômitos três ou mais vezes em uma hora pode ser uma emergência. De um modo geral, se o seu animal de estimação vomita mais de três vezes no dia, ele deve ser visto pelo seu médico veterinário. Existem inúmeras causas de vômito em cães e gatos. Considere a possibilidade de que seu animal esteja sofrendo de uma obstrução intestinal, infecção, pancreatite, doença renal ou hepática, desequilíbrio hormonal, ou pior. Quanto mais cedo o animal é diagnosticado e tratado, o melhor (e mais barato) será o tratamento, e as chances de recuperação sem maiores complicações aumentam.

4 . O aumento repentino no consumo de água ou urinar

Mudanças na frequencia do consumo de água (para maios ou para menos) e de urina pode ser um desafio para identificar transtornos específicos em cães e gatos, justamente por isso o cuidado veterinário deve ser o mais breve possível ao animal. Se de repente você observar o seu cão ou gato vão mais constantemente até sua tigela de água, pede para sair com mais freqüência, ou você perceber que estão mudando os pontos de micção mais frequentemente, leve seu animal ao veterinário. Estes sinais clínicos podem estar associados a diabetes, doença renal ou hepática, renal ou da bexiga infecções, envenenamento, doenças hormonais, e muito mais.

5 . Não come por 48 horas

O apetite de um animal de estimação deve ser sempre observado, em geral só apresenta alterações quando realmente há algo muito errado. Quando um cão ou gato não come por dois dias consecutivos, você deve se preocupar. Ao atrasar o tratamento, o animal pode experimentar novas deficiências nutricionais que podem se prolongar ou complicar sua recuperação. Os gatos, especialmente aqueles que estão acima do peso e não comem também podem desenvolver insuficiência hepática aguda com risco de vida. Considere a falta de apetite de seu animal de estimação algo de muito sério e procure atendimento médico veterinário o mais rápido possível.

6 . Fezes escuras ou com sangue

Fezes escuras, enegrecidas são frequentemente associadas com sangue digerido nas fezes. Sangue vermelho vivo muitas vezes acompanha a colite ou condições de glândula ad anal . De qualquer forma, você deve levar seu animal de estimação para um check-up quando nota mudanças em suas fezes. Úlceras hemorrágicas, parasitas intestinais, objetos estranhos ingeridos acidentalmente pelo cão ou gato, e muito mais podem causar fezes escuras ou com sangue e devem ser tratadas o mais rápido possível .

7 . Incapacidade em defecar ou urinar

Um animal de estimação que está mostrando dificuldade, incomodo ou incapacidade para urinar ou defecar está em perigo imediato. Além do risco de ruptura da bexiga ou da uretra, insuficiência renal, infecções, convulsões e outras condições ainda piores é grande, seu animal de estimação deve ter assistência veterinária imediatamente. Muitos cães e gatos começam esforçando-se para urinar ou defecar e sem resultado, ou com pouco resultado e alterações visíveis, além de possível dor. Cães e gatos machos são particularmente mais predisponentes ao risco de danos uretrais ou obstruções urinárias.





Importante: esta não é uma lista completa de sinais que exigem atenção imediata, é uma relação simples, mas que mostram aquilo que muitos veterinários desejariam que seus pacientes fossem “ouvidos”, entendidos, para evitar situações mais graves. Muitos animais de estimação sofrem desnecessariamente ou deve suportar tratamentos mais sofisticados devido ao atendimento tardio. Use estes sete sinais como uma diretriz e observe e permaneça atento. Eles não podem nos dizer o que está errado ou como se sentem, mas podem mostrar. Cabe a nós sermos seus guardiões e prestar muita atenção aos pedidos de ajuda sutis que eles nos dão.


Fonte: Ernest E. Ward, Jr. , DVM

Cão Senso - John Bradshaw

    Livro muito interessante sobre adestramento positivo. John Bradshaw reúne as pesquisas mais recentes sobre os cães, desmistificando conc...