quarta-feira, 16 de abril de 2014

CAIXAS DE TRANSPORTE PODEM FAZER MILAGRES SIM, ACREDITE !!!

     




                             Arquivo Pessoal: Cão  Zack de Dois Pinheiros  







A utilização de caixas de transporte tem sido cada vez mais


difundida entre aqueles que convivem com cães. E por que?


Por conta de sua utilidade e da possibilidade de proporcionar


bem estar aos cães!




Sim, bem estar. Muitos acreditam que deixar um cão fechado


numa caixa de transporte é uma tremenda injustiça com o


bichinho. Mas a realidade é justamente o contrário: quando


habituados à sua caixa, os cães se sentem seguros e


confortáveis, e acabam procurando sua “casa “ mesmo


quando não solicitado!










BENEFÍCIOS










Habituar um cão a ser mantido na caixa de transporte traz


mais benefícios do que as pessoas imaginam:




Quando filhote, o cão que ficar determinados períodos dentro


da caixa de transporte, terá oportunidade de descansar em


paz, livre de aborrecimentos causados especialmente por


outras pessoas, encantadas com o filhotinho fofo, mas que


também tem necessidade de muito descanso;






Este mesmo filhote poderá ser ensinado a fazer as


necessidades no lugar certo com o uso da caixa de


transporte. Sim, é verdade! Como? Mais detalhes, logo


adiante;






Quando se tem a intenção de levar o cão para um passeio, e


o carro for a melhor alternativa, a caixa de transporte dará


a devida segurança ao amigo peludo. Em caso de acidente,


por mais banal que seja a “batida”, um cão estará mais


seguro solto no banco de trás, ou dentro da caixa de


transporte, devidamente amparada e presa por um cinto de


segurança?








Em caso de viagem por via aérea, a única forma de levar o


cão será dentro de uma caixa de transporte. Apesar de


muitas companhias já abrirem exceções e permitirem cães na


cabine, na maior parte das vezes, eles devem, de qualquer


forma, ser mantidos em caixas de transporte. Cães de grande


porte, vão no compartimento de bagagem. Onde? Dentro de


uma caixa de transporte. Assim, se o cão já estiver


acostumado a ficar dentro de sua própria caixa, certamente a


experiência será muito mais tranquila!






Filhotes tendem a ser destrutivos. Na falta de estímulos


corretos, e também brinquedos apropriados para morder,


roerão o que encontrarem pela frente! Na caixa de transporte


com seus brinquedos de roer, o filhotinho estará entretido e


não destruirá móveis e objetos adorados pelos humanos...






ATENÇÃO: as caixas de transporte NÃO servem para que o


cão seja mantido ali o dia todo, o tempo todo! Não é este o


objetivo! Como afirmo e reafirmo incansavelmente: cães são


animais extremamente sociais, que precisam de convivência


com pessoas, outros cães e outros animais, para serem


mentalmente saudáveis. A caixa de transporte deve ser


utilizada por períodos de tempo, sendo, nestas ocasiões, o


“canto”, o “quarto”, a “toca” do cão!









O MODELO IDEAL









Existem inúmeros modelos de caixa de transporte à venda em


pet shops e lojas especializadas. Pelo que tenho visto, o


ditado “o barato sai caro” aplica-se perfeitamente a este


utensílio. Caixas de transporte muito baratas geralmente são


fabricadas com material de qualidade ruim. Assim, vale a


pena investir um pouco mais numa caixa com material


melhor, que dure mais tempo e garanta total segurança do


amigo.


Aquelas feitas de plástico resistente são fáceis de limpar. É


muito importante verificar se os parafusos também são


resistentes, e se a trava da porta é segura o suficiente para


impedir que cãezinhos mais afoitos consigam a proeza de


abri-la!








O TAMANHO IDEAL






A maioria das pessoas acredita que uma caixa de transporte


bem maior que o cão é muito mais confortável. Ledo engano.


Cães são animais que, por natureza, gostam de tocas, onde


se sentem protegidos. Assim, para saber se a caixa de


transporte tem o tamanho ideal, basta seguir uma regra


simples: o cachorro deve conseguir ficar de pé e dar uma


volta sobre si mesmo com tranquilidade. Isto sem que "sobre"


muito espaço. Assim, ele se sentirá seguro, conseguirá dormir


e descansar muito bem.








COMO ACOSTUMÁ-LO?






Não basta, simplesmente, colocar o cão dentro de uma caixa


, fechar a portinha e deixá-lo lá. Como tudo que se refere a


cães e animais em geral, associar as experiências com algo


positivo é a melhor forma de conseguir os progressos


esperados.




Assim, o ideal é incentivar o cão a entrar na nova toca e, caso


ele assim faça, elogiá-lo bastante. Mas deixá-lo, neste


primeiro momento, livre para entrar e sair de acordo com sua


vontade, ainda sem fechar a portinha.




Pode-se colocar os paninhos do cão dentro da caixa, assim


como seus brinquedos preferidos, sempre lembrando de


elogiar bastante quando ele estiver lá dentro. A caixa deve se


tornar a casinha do cão, onde ele irá, inclusive, dormir a


noite.




As refeições devem ser feitas lá dentro. Colocando o pote de


comida na caixa, o cão rapidamente irá associar que ali é o


seu "canto".



À medida que o cão se mostrar mais e mais confortável


dentro da caixa, pode-se começar a fechar a portinha. Num


primeiromomento, por alguns segundos, para abrir


imediatamente depois, sem grandes alardes. Depois,


aumenta-se o tempo nos momentos em que o cão deve ser


deixado lá com brinquedos ou ossos para que se distraia.




Quando o cão estiver bastante confortável na caixa, já


tendo eleito sua nova "casa", seu "refúgio", poderá ser


deixado fechado lá durante a noite (desde que não seja muito


filhote, pois precisará fazer um xixi...). Cães saudáveis, que


tem atividade coerente com sua disposição e forma física,


serão gratos por terem um “quarto” só seu durante o período


de descanso. E o cão não está sendo, de forma alguma,


maltratado.



Na maior parte das vezes, nem é necessário seguir todos os


passos acima. Ao ser apresentado a uma caixa de transporte,


a maior parte dos cães já passará a entrar e sair


tranquilamente, sem que seja necessário qualquer estímulo


humano!








TREINO PARA NECESSIDADES NO LUGAR CORRETO








Quando o cãozinho já estiver habituado a caixa de transporte


, esta poderá ser um instrumento muito útil para treinar o


peludo a aprender qual o lugar certo para fazer as


necessidades.


Filhotes aguentam ficar apenas algumas horas sem fazer xixi


ou cocô. Geralmente, depois de comer e brincar um pouco


, logo procurarão se aliviar. Nesta hora, a regra de ouro: deve-


se estar com ele no lugar onde ele deve fazer as


necessidades, para que se tenha a chance de recompensá-lo


por fazer no local correto.



Existe uma regra simples a ser seguida para saber quanto


tempo o filhote pode ficar sem se aliviar: a idade dele em


meses, mais 1. Assim, se o pequeno tem 3 meses, poderá


ficar até 4 horas na caixa de transporte, sem fazer xixi.


(3+1=4).




Calculado o tempo, deve-se deixar o filhote na caixa,


descansando (filhotes brincam bastante, mas precisam dormir


muito também). Após decorrido o tempo calculado, ele


poderá sair e brincar no local onde deve ser o banheiro e,


muito provavelmente, nesta situação surgirá a chance de


recompensá-lo por fazer no local certo! Em pouco tempo, o


filhote aprenderá que o banheiro é ali, onde o dono brinca


com ele e mais: ele ganha recompensas quando faz o xixi ou


cocô neste local!










Não há dúvidas, portanto, quanto aos benefícios de utilizar a


caixa de transporte no dia a dia. Os cães agradecem a 

chance de realizar o "sonho da casa própria"!





quarta-feira, 2 de abril de 2014

OS ANIMAIS SÃO CONSCIENTES E DEVEM SER TRATADOS COMO TAL



Recentemente, a comunidade científica assumiu publicamente a existência de consciência nos animais.
Leia abaixo um interessante e emocionante texto redigido por Mark Bekoff, acerca da Declaração de Cambridge sobre a Consciência.






Mark Bekoff é Professor Emérito de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. Ele escreveu diversos ensaios e livros sobre emoções em animais, consciência animal e proteção animal.Agora que os cientistas deliberadamente declararam que os mamíferos, aves e muitos outros animais são conscientes, é tempo da sociedade agir.Os animais SÃO conscientes? Esta questão tem uma longa e venerável história.

Charles Darwin formulou esta questão quando ponderava sobre a evolução da consciência. As ideias dele sobre a continuidade evolucionária – as diferenças entre as espécies são diferenças em grau ao invés de tipo – levam a uma conclusão firme de que se nós temos algo, “eles” (outros animais) também devem tê-lo.

Em Julho de 2013, a questão foi discutida em detalhes por um grupo de cientistas reunidos na Universidade de Cambridge para a Primeira Conferência Anual do Memorial Francis Crick. Crick, co-descobridor do DNA, dispendeu a parte mais atual de sua carreira estudando a consciência e, em 1994, publicou um livro sobre ela, A Hipótese Surpreendente: a busca científica pela alma.

O ponto alto do encontro foi a Declaração de Cambridge sobre a Consciência, que foi publicamente proclamada por três eminentes neurocientistas, David Edelman do Instituto de Neurociências em La Jolla, California, Philip Low da Universidade de Stanford, e Christof Koch do Instituto de Tecnologia da California.

A declaração conclui que “animais não humanos possuem os substratos neuroanatômicos, neuroquímicos e neurofisiológicos dos estados de consciência, juntamente com a capacidade de exibir comportamentos intencionais. Consequentemente, o peso da evidência indica que os humanos não são os únicos a possuir substratos neurológicos que geram a consciência. Animais não humanos, incluindo todos os mamíferos e aves, e muitas outras criaturas, incluindo polvos, também possuem estes substratos neurológicos.”

Minha primeira impressão desta declaração foi de incredulidade. Nós realmente precisamos desta afirmação do óbvio? Muitos outros renomados pesquisadores chegaram à mesma conclusão anos atrás.
A declaração também contém algumas omissões. Todos os assinantes, exceto um, são pesquisadores de laboratório; a declaração deveria ter se beneficiado de perspectivas de pesquisadores que efetuaram estudos de longa duração com animais selvagens, inclusive primatas não humanos, carnívoros sociais, cetáceos, roedores e aves.

Também me desapontou que a declaração não incluiu peixes, pois a evidência de suporte da consciência neste grupo de vertebrados também é convincente.
Apesar disso, devemos aplaudí-los por ter feito isso. A declaração não é destinada a cientistas: como seu autor, Low, disse anteriormente à declaração: “Nós chegamos a um consenso de que agora talvez seja o momento para dar uma satisfação ao público… Pode ser óbvio para todos nesta sala que os animais têm consciência; não é óbvio para o resto do mundo.”

A questão importante agora é: esta declaração fará alguma diferença? O que estes cientistas e outros irão fazer agora que concordam que a consciência está espalhada pelo reino animal?

Espero que a declaração seja utilizada para proteger animais de serem tratados de forma abusiva e desumana. Muitas vezes, parece que o conhecimento científico sobre cognição animal, emoções e consciência não são reconhecidas pelas leis de proteção animal. Nós sabemos, por exemplo, que ratos, camundongos e galinhas demonstram empatia, mas este conhecimento não tem sido incluído no Ato Federal de Bem Estar Animal dos Estados Unidos. Cerca de 25 milhões destes animais, inclusive peixes, são utilizados em pesquisas invasivas todos os anos. Eles contabilizam mais de 95% dos animais utilizados em pesquisas nos USA.

Fico constantemente impressionado que aqueles que decidem as regulamentações do uso animal ignoram estes dados. Nem toda legislação ignora a ciência. O Tratado de Lisboa da União Européia, que teve início em 1 de Dezembro de 2009, reconhece que os animais são seres sencientes e convoca os estados-membros a “prestar toda a atenção aos requerimentos do bem-estar dos animais” na agricultura, pesqueiros, transporte, pesquisa e desenvolvimento e políticas espaciais.

Ainda existem céticos científicos acerca da consciência animal. Em seu livro, Crick escreveu “é sentimental idealizar os animais” e que para muitos animais a vida em cativeiro é melhor, mais longa e menos brutal que a vida selvagem.
Pontos de vista similares ainda prevalecem em alguns lugares. Em seu livro recente “Por que os Animais Importam: Consciência Animal, Bem-estar Animal, e bem-estar Humano”, Marian Stamp Dawkins da Universidade de Oxford, afirma que nós ainda realmente não sabemos se outros animais são conscientes e que deveríamos “permanecer céticos e agonísticos… Militantemente agonísticos se necessário.”

Dawkins inexplicavelmente ignora os dados que aqueles no encontro utilizaram para formular suas declarações, e vai ainda mais longe, declarando que é até mesmo prejudicial para os animais basear as decisões de bem-estar no fato de serem conscientes.

Considero isso irresponsável. Aqueles que escolhem ferir animais podem facilmente usar o posicionamento de Dawkins para justificar suas ações. Talvez com as conclusões da reunião de Cambridge, aquilo que chamo de “A Ideia Perigosa de Dawkins” será finalmente arquivada. Não vejo como alguém que se mantém a par da literatura sobre sofrimento animal, senciência e consciência – e tem trabalhado de perto com grande variedade de animais – poderia permanecer cética e agonística acerca deles serem conscientes.

Vamos aplaudir a Declaração de Cambridge sobre a Consciência e trabalhar duro para dar aos animais a proteção que eles necessitam e merecem. E esperemos que a declaração não seja simplesmente um gesto de arrogância, mas, ao contrário, seja algo consistente, algo que leve à ação. Todos nós deveríamos nos valer desta oportunidade para cessar o abuso de milhões e milhões de animais conscientes em nome da ciência, educação, alimentação, vestuário e entretenimento. Nós devemos isto a eles, utilizar o que sabemos em seu nome e elevar o fator compaixão e empatia ao tratamento que lhes damos.




Mark Bekoff

terça-feira, 1 de abril de 2014

7 BENEFÍCIOS DA CONVIVÊNCIA COM ANIMAIS


7 benefícios da convivência com animais



Segundo dados oficiais, mais de 62% dos lares nos Estados Unidos têm um animal de estimação. Desse total, cerca de 78 milhões são cães e 86 milhões são gatos. Os animais proporcionam companhia e afeto a pessoas e famílias, mas estudos recentes revelam que cuidar de um animal também traz benefícios para a saúde.
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Robert Szlivka/Creative Commons
1. Diminuição do risco cardíaco
Segundo um relatório da Associação Americana do Coração, ter um animal reduz o risco de doenças cardíacas. Testes determinaram que uma pessoa que sai para passear com seu cachorro cumpre 54% dos níveis recomendados de exercícios diários, favorecendo o funcionamento do sistema cardiovascular. Nesse sentido, pesquisadores da Universidade de Sydney recomendam que as pessoas caminhem com seus cães no mínimo de 150 minutos por semana. Além de manter o coração saudável, a caminhada melhora a disposição.
2. Redução do estresse
Outros estudos sugerem que acariciar um animal reduz os níveis de estresse. Isso ocorre porque, ao passar a mão pelo corpo do animal, nosso organismo libera oxitocina, um hormônio relacionado ao vínculo emocional. Esse processo gera uma sensação de calma e bem-estar em ambos, homem e animal. Da mesma forma, brincar, passear ou interagir com os bichos ajuda a relaxar e a aliviar a tensão mental, o que conduz diretamente ao próximo item.
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Thinkstock
3. Mais disposição
Enquetes revelaram que quem convive com um animal tem mais disposição, e 82% das pessoas entrevistadas declararam que seu cão ou gato as faz sentir melhor quando estão tristes. Quando brincamos com os animais, os níveis de serotonina e dopamina aumentam, enquanto os de cortisol diminuem, segundo um estudo publicado no British Medical Journal.
4. Fortalecimento do sistema imunológico
Pesquisadores da Finlândia comprovaram outros aspectos positivos da convivência com um animal: na infância, eles ajudam a diminuir o desenvolvimento de alergias e/ou asma. Para demonstrar isso, os pesquisadores acompanharam 397 crianças do nascimento até completarem um ano, registrando a frequência da convivência com animais.
Os resultados indicaram que as crianças que mantinham mais contato gozavam de um sistema imunológico mais forte e corriam menos riscos de sofrer de uma doença respiratória infecciosa.
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Thinkstock
5. Apoio a diabéticos
Cães podem também podem beneficiar pessoas que sofrem de diabetes. Ocasionalmente, os diabéticos experimentam uma queda do nível de glicose no sangue, mas podem não detectá-la a tempo. No entanto, esses cães podem farejar o odor produzido por essa alteração química e avisar o dono.
Existem até organizações de treinamento de cães para essa finalidade, como a Dogs for Diabetics. Cães treinados podem detectar uma queda no nível de glicose e alertar pacientes diabéticos.
6. Aumento da expectativa de vida
Em geral, a ciência comprova que as pessoas que têm bichos vivem uma vida mais saudável, longa e feliz. Diversas pesquisas estudaram grupos de pacientes que receberam alta de uma unidade coronariana e tinham animais em casa: a taxa de sobrevivência foi maior no primeiro ano.
Para esses pacientes, a ideia de voltar para casa e contar com a companhia e afeto de seus bichos aumentava a sensação de bem-estar, que se traduzia em uma maior expectativa de vida.
7. Aumento da interação social e concentração
De acordo com outros estudos, animais podem ensinar e orientar as crianças que sofrem de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ao criar uma rotina de atividades diárias. Os donos precisam alimentar os animais, banhá-los e levá-los para passear; ocupar-se dessas tarefas pode ajudar as crianças com TDAH a relaxar e a incrementar a interação social, além de aumentar a autoestima.
Um estudo publicado no American Journal of Public Health revelou que a exposição ao ar livre – que ocorre nos passeios com animais de estimação – pode reduzir os sintomas do déficit de atenção nas crianças. Outro benefício consiste em adotar um animal abandonado. Em todo o mundo, instituições e abrigos fazem campanhas para encontrar um novo lar para cães e gatos. É uma forma maravilhosa de se sentir feliz.
Existe melhor remédio para uma criança que passear com seu cachorro no parque?

Cão Senso - John Bradshaw

    Livro muito interessante sobre adestramento positivo. John Bradshaw reúne as pesquisas mais recentes sobre os cães, desmistificando conc...